terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Arrogância ou Despreparo no Gerir da Coisa Pública?


          Uma das coisas mais frequentes no senso comum é a crítica ingênua e precipitada. Primeiro se critica para depois procurar conhecer a realidade criticada. Muito fácil emitir juízo de valor sobre ações dos adversários e mostrar competência momentânea às críticas aparentes, todavia a realidade nos provoca sempre uma mudança de atitude que quase sempre se dá mais uma vez pela crítica do descaso e ou incompetência antecedente.
          Muito comum pessoas se mostrarem favoráveis às mudanças e até se agem com  arrogância diante do desejado, mas ao assumir de fato a coisa real na grande maioria das vezes percebemos uma imensa choradeira e culpabilidade ao seu antecessor.
        Competência dista-se de arrogância e traduz-se em ações concretas, não ficando apenas nas falácias de que o desafio é grande. Como pode um ser humano esquecer que toda realidade posta torna-se desafios cotidianos e com necessidades de soluções urgentes?
       Não acredito ser este o caso dos atuais secretários municipais que segundo a imprensa local, são eminentemente técnicos, mesmo sendo representados por velhos conhecidos da política, entretanto tenho observado alguns contratempos vexatórios. Permita-me citar alguns deles: a demissão dos Conselheiros Tutelares, dos vice-diretores das escolas com mais de 1.000 estudantes, a lotação imediata dos profissionais da educação que foram capacitados e se encontram nos laboratórios (LIEs), Atendimento educacional  especializado (AEEs) e nas bibliotecas municipais (SIMBEs). Tudo isso provoca um certo terror aos servidores da educação, que segundo o prefeito Roberto Cláudio (PSB) dizia em campanha, que seria prioridade o aluno, tendo os servidores apenas como apêndice da estrutura educacional.
       Toda a agitação e "abertura" do secretário de educação Ivo Gomes (PSB), recebendo os servidores, não seria estratégia para supressão de direitos?
 
 

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