As
ideologias se encontram hoje num profundo estágio de latência.
Depois de Fukuyama*
ter decretado equivocadamente o fim da história, vivemos em
perplexas reflexões sobre o comportamento daqueles que deveriam
estar na linha de frente da história política. Caiu o Muro de
Berlim e com ele a bipolaridade, restando-nos as experiências
frustrantes da sociedade de consumo. Sociedade das contradições.
Mas contraditório mesmo, é o ser humano que tenta construir
alternativas de vida através do esgotamento dos recursos naturais.
Tudo
parece muito confuso nas alternâncias do poder, que cada vez mais se
distancia das políticas públicas de estado pelo fortalecimento
pessoal do gestor. “Esquecer” políticas públicas de estado é
construir a fragilidade social onde a massa apenas reclama direitos,
mas que facilmente se acomoda com pequenas conquistas pessoais,
negligenciando parcialmente a solidariedade humana, apesar da
religiosidade presente no ego,e “despenca” de cabeça num egoísmo
consumista.
*
Yoshihiro Francis Fukuyama
é um filósofo e economista político nipo-estadunidense. Figura
chave e um dos ideólogos do governo Reagan, Fukuyama é uma
importante figura do Neoconservadorismo e autor de “O Fim da
História”
Nenhum comentário:
Postar um comentário