Já
houve um tempo em que não se podia criticar os políticos no Brasil,
pois o país vivia na mais profunda falta de liberdade humana e de
expressão. Porém a anistia pois fim ao massacre democrático e
trouxe de volta o irmão do Henfil. Todavia no final dos anos 80, no
nosso Ceará de “açúcar”, quem criticava governantes, era por
que estava “roendo” e tinha deixado de “mamar nas tetas do
Estado”. Assim com chulos argumentos o governador calava a boca da
oposição contando com toda ajuda da eufórica mídia. Segundo eles,
estávamos vivendo as “mudanças”, com a derrocada do velho
coronelismo e, a oposição tinha todo o direito de permanecer calada
e contribuir para o “avanço” da classe empresarial que tinha
assumido o poder governamental no Estado.
Passaram-se
os anos, aconteceram erros históricos, mudaram-se os nomes, porém
as práticas governamentais continuam unitárias, sem a voz roucas
das ruas, sem oposição, vivemos uma “democracia totalitária”,
pois até mesmo aqueles que timidamente se dizem de oposição, não
por ideologia, mas por situação de comando, aprovam as
argumentações quase sempre sem questionamentos, para não ficarem
mal na fita perante a sociedade que a tudo assiste meio que calada e
ainda por cima, bate palmas.
O
governador é pop, vai às ruas fazer panfletagem, joga sinuca com
pessoas menores de idade, e além de tudo, fez o Réveillon da
“solidariedade”. E a democracia cearense caminha em mão única
sem o contraditório.
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