O
Brasil ainda vive distante do desenvolvimento econômico, político e
educacional, muito embora nos últimos anos tenha avançado em busca
do ápice, entretanto os desafios continuam presentes nos tabuleiros
governamentais. Para atingir seu ápice na economia e na política,
é preciso grande investimento na educação, caso contrário
estaremos distantes do real desenvolvimento. Facilmente acreditamos
em algo sem que haja questionamento, e isto representa uma
característica crucial de um país em desenvolvimento, pois a
constatação do grande número de analfabetos, sinonima o atraso
cultural, sem contar com o acréscimo de pessoas que sabem ler, mas
não entendem o que leem. Todavia, existe uma grande desmotivação
coletiva em investir no aspecto intelectual, pois as perspectivas
vivem muito distante da qualificação imediata do povo.
Parece-me
que os incentivos econômicos aplicados diretamente aos estudantes
não tem surtido efeito, pois a existência da promoção automática
além de não exigir conhecimentos promove o avançar dos alunos
para series/anos próximos, além de causar uma grande acomodação
naqueles estudantes que tem gabarito e se destacam no fazer da sala
de aula. Será esta a intenção das elites dominantes no caminhar
da exploração? Em parte a sociedade tem significativa parcela de
culpa, pois não sabe assimilar e aproveitar as “benesses”
educacionais por pequenas que sejam, promovidas pelos governantes,
que por sua vez sente-se realizado em ter feito o mínimo, mesmo
sabendo dos reais aproveitamentos.
Os
investimentos necessários em livros e fardamentos reforça no senso
comum o leque de diretos sociais conquistados, mas lhes falta o bom
senso da conservação dos livros e do ambiente escolar, pois
acredita na fé de que sempre virá o novo para substituir algo.
Somente maciços investimentos numa educação de qualidade social e
isonômica, valorização e formação contínua dos professores
poderá conduzir o Brasil ao real desenvolvimento: econômico,
político, cultural e das pessoas humanas, que vivem a incerteza de
um amanhã próspero, fraterno, livre e igualitário.
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