domingo, 1 de setembro de 2013

Sem Nada pra Dizer, eu Falo!


       Hoje vivendo na maior violência urbana, patrocinada pelo arbitrário poder paralelo com a incapacidade estatal de solucionar tal questão. Parei para refletir sobre a condição humana de convivência coletiva e me deparei com o anúncio do Nobel da Paz, citando Martin Luther King para anunciar o terror internacional e a invasão da Síria com o claro propósito de ampliar a venda belicista e o fortalecimento do capital cambaleante.

        Mas o que dizer, se todos já falaram tudo e você nem conseguiu ler metade da literatura produzida. Fico cá com meus botões, na simplicidade e desejo humanístico de que o sistema agonizante dê seus últimos suspiros de vil metal e, que a chegada de um novo modo relacional traduza a sensibilidade e a dignidade dos homens de bem numa moral particular, pois não é aconselhável falar de ética coletiva dentro do momento atual.

          Lamentável constatar que os gerentes de plantão ignoram os lamentos populares em detrimento das “marmotas” alucinadas daqueles que deveriam ser exemplo na república. Já foi falado em trezentos picaretas congressistas do passado, hoje ao compreender os fatos atuais e as circunstâncias momentâneas, que parece ter dado cria, a nocividade devastadora dos bens coletivos, numa picaretice infinita da imoralidade dos falsos políticos que se alimentam das gordas verbas empresariais para votar contra a república.

      Sem novidades, miro meu olhar para o presídio da papuda como extensão da hipocrisia congressista e, penso como a educação de qualidade social e isonômica faz falta na cultura de um povo, que mesmo sofrendo se deixa levar pelas falácias eleitoreiras do fazer instantâneos que nunca chega.

        Mesmo sem novidades, pois todos já disseram muito, exponho aqui mais um pensamento que não deveria ser dito. Todavia o angustiante desejo do falar, dita minhas quimeras sofísticas de um mundo almejado, que talvez não chegue nunca, mas jamais sairá das mentes iluminadas que trabalha para transformar a convivência social. Que setembro seja de flores e vidas floridas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário