Hoje
vivendo na maior violência urbana, patrocinada pelo arbitrário
poder paralelo com a incapacidade estatal de solucionar tal questão.
Parei para refletir sobre a condição humana de convivência
coletiva e me deparei com o anúncio do Nobel da Paz, citando Martin
Luther King para anunciar o terror internacional e a invasão da
Síria com o claro propósito de ampliar a venda belicista e o
fortalecimento do capital cambaleante.
Mas
o que dizer, se todos já falaram tudo e você nem conseguiu ler
metade da literatura produzida. Fico cá com meus botões, na
simplicidade e desejo humanístico de que o sistema agonizante dê
seus últimos suspiros de vil metal e, que a chegada de um novo modo
relacional traduza a sensibilidade e a dignidade dos homens de bem
numa moral particular, pois não é aconselhável falar de ética
coletiva dentro do momento atual.
Lamentável
constatar que os gerentes de plantão ignoram os lamentos populares
em detrimento das “marmotas” alucinadas daqueles que deveriam ser
exemplo na república. Já foi falado em trezentos picaretas
congressistas do passado, hoje ao compreender os fatos atuais e as
circunstâncias momentâneas, que parece ter dado cria, a nocividade
devastadora dos bens coletivos, numa picaretice infinita da
imoralidade dos falsos políticos que se alimentam das gordas verbas
empresariais para votar contra a república.
Sem
novidades, miro meu olhar para o presídio da papuda como extensão
da hipocrisia congressista e, penso como a educação de qualidade
social e isonômica faz falta na cultura de um povo, que mesmo
sofrendo se deixa levar pelas falácias eleitoreiras do fazer
instantâneos que nunca chega.
Mesmo
sem novidades, pois todos já disseram muito, exponho aqui mais um
pensamento que não deveria ser dito. Todavia o angustiante desejo do
falar, dita minhas quimeras sofísticas de um mundo almejado, que
talvez não chegue nunca, mas jamais sairá das mentes iluminadas que
trabalha para transformar a convivência social. Que setembro seja de
flores e vidas floridas.
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