sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Campos Busca Ingresso Imediato Para Voo de 2018


          Eduardo Campos (PSB) somente agora sai das asas governistas e tenta propagar seu nome, pensando em 2018, se candidatando nas próximas eleições. O fato de querer alçar altos voos é legítimo para quem almeja chegar ao Planalto Central. Todavia Campos deveria ter tomado esta decisão há muito tempo e devolvido os cargos no governo, que o partido assume, pois o Líder PSBista no Senado, Rodrigo Rollemberg, há muito se posiciona critico das ações governamentais no Planalto.

          O governador Eduardo Campos ao romper sua antiga aliança com o PT, migra de cabeça para posições políticas mais à direita e certamente perderá velhos aliados com primam pelo “Socialismo”. Entretanto no Ceará o grupo do governador Cid Ferreira Gomes, sem tradição socialista, também deixará a agremiação partidária em virtude de ter se comprometido textualmente com a reeleição da Presidenta Dilma.

           Existe um tímido falatório que a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), com dificuldades em manter sua base política coesa e pensando em sair candidata ao executivo estadual, tenta se aliar ao PSB de Campos e assim bancar palanque à candidatura do pretenso presidenciável. Isso caso aconteça o inevitável rompimento de Campos com Cid Gomes. O governador cearense saindo de sua atual sigla, encontrará abrigo no PSD que na base governista, funciona como seu braço direito e acomoda boa parte dos antigos aliados de Tasso Ribeiro Jereissati (PSDB).

          E por falar em PSDB, cresce a disputa interna entre Aécio Neves e o veterano José Serra, que por sinal está sendo vencida por Serra no Primeiro Round. Uma coligação entre o grupo paulista de Serra e o governador pernambucano seria um grande mote em busca de votos nas eleições vindouras, além de uma ponte rumo a 2018 para Eduardo Campos.

           Fica a incógnita no tabuleiro das pretensões presidenciáveis do irmão do governador cearense, Ciro Gomes, atual secretário de saúde. Com o ingresso de Eduardo Campos nos tapetes vermelho das pretensões políticas presidenciáveis, estreitam-se as possibilidades para Ciro. E Eduardo Campos desfila suavemente no gosto e apoiamento das elites empresariais e das agremiações periféricas que dão sustentação à oposição PSDBista.

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