Enquanto
se fala da possível saída dupla do vice-governador Domingos Filho
(PMDB) em busca de enfraquecer a campanha futura do Senador Eunício
Oliveira (PMDB), fortalecem as possibilidades de vitória antecipada
do nome indicado pelo governador Cid Gomes (PSB) ao poder executivo
do estado. É verdade que se Domingos sai do governo, sairá de sua
atual legenda e pousará nas alas da agremiação PSDista do Kassab,
uma sublegenda governista no Estado.
Também
é notório que na democracia Petista existem duas chapas favoráveis
à manutenção da aliança hoje existente, e uma delas vitoriosa,
diminuem as possíveis candidaturas não “governistas”. Isso
caracteriza as articulações e estratégias do senhor Cid Ferreira
Gomes no tabuleiro do comando político do estado, o que o coloca
como um dos maiores líderes da “política” cearense.
Mantendo
as alianças, a disputa eleitoral será mais leve, o embate político
fica “palatável”. Todavia se o contrário acontecer, o
governador terá muitas cartas na manga para indicar mais de uma
candidatura e ampliar seu poder, mesmo ficando sem mandato.
Fracionando
as condições na disputa eleitoral sob seu comando, Cid Gomes,
estrategicamente fragiliza as candidaturas ditas de oposição, no
campo das elites e, diminuem os espaços para(s) a(s) candidatura(s)
no campo popular dos representantes dos sindicatos, das elites
pensantes e das insatisfações contidas.
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