As
eleições de 2014 antecipadamente já dão seu ar da graça e, os
atuais “representantes”, dito parlamentares, buscam oportunamente
um bom colo para se afirmarem candidatos em 2014. Parece que tudo
gira em torno de nomes dos atuais. E as ideologias, se afastaram dos
tabuleiros enxadristas das representações sociais.
Mudar
de partido é uma prática constante do oportunismo mesquinho que
abandona as questões republicanas por “projetos” pessoais para
aparecer bem na foto, sem compromisso com o desenvolvimento social.
Isso pode gerar uma revoada de parlamentares em busca de uma
agremiação partidária que tenha uma robusta candidatura ao poder
executivo local. E quase todos os pretensos candidatos ao executivo
cearense estão de olho nas coligações do Planalto Central.
O
senador Eunício Oliveira (PMDB) busca sem muito alarde, promover sua
candidatura ao governo cearense, mais ponderadamente não assume
momentaneamente a candidatura. Os irmãos Ferreira Gomes impedidos de
se candidatarem, buscam alternativas entre seus aliados, só que
respeitando as normas ditadas pelo irmão governador. E de repente
surgem múltiplos nomes para representar um acordo em torno do senhor
governador Cid Ferreira Gomes (PSB).
Mesmo
estando coligado ao governador, existem desejos do PT em sair com
candidatura própria, pois assim ampliaria suas bases eleitorais,
entretanto isso não é consenso dentro da democracia petista. Já o
PC do B, apesar de boa convivência com os gerentes, não tem cacife
político para impor nomes ao tabuleiro das coligações.
Falar
em Heitor Férrer (PDT), como possível candidato ao poder executivo
estadual, apesar de sua consistente oposição e densidade eleitoral
na eleição de 2012, não existe apoio declarado por parte do
comando central do partido. Mas não se pode esquecer que ele pode
ser apoiado pelos representantes das indústrias cearense, pois é
sabido que o senhor Tasso Ribeiro Jereissati (PSDB), apesar de apoio
direto dos industriais cearenses, não deseja disputar o poder
executivo local, porém existem possibilidades remotas de uma
candidatura ao Senado Federal, tudo isso dependendo dos acordos
firmados com possíveis aliados.
Correndo
entre linhas paralelas e de caráter esquerdista, estarão os nomes
do PSOL e PSTU como alternativa a uma parcela significativa de
intelectuais, sindicalistas e as insatisfações postas. Todavia o
PSOL não sacrificará seus nomes expoentes para o poder executivo
local.
Sem
esquecer que toda “borbulhança” existente, está vinculada ao
apoiamento direto da reeleição da Presidenta Dilma Rousseff (PT)
que segundo as pesquisas de intenções, neste momento está na
crista da onda.
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