Parece-me
que as coisas da política não andam muito boas na
República da
multicoloração agremeativa
desprovida de ideologia. Não
bastasse um pequeno grupo de pessoas que ainda não aceitaram a
derrota
das
eleições presidenciais, e pensando que assim fortalecem a
democracia, cobram o impedimento do próximo mandato da Presidenta
Dilma Rousseff (PT) que foi conquistado legalmente nas urnas. É
bem verdade que foi muito disputada e a vitória foi infinitamente
pequena, todavia, é bom conhecer outras realidades e constatar que
em muitos dos países, ditos desenvolvidos, a maioria das eleições
tem como resultado um percentual muito pequeno em relação ao
adversário derrotado.
Legalmente,
a Presidenta Dilma assumirá seu segundo mandato muito comprometida
com as políticas aliancistas de governabilidade, mesmo não tendo
contado com todo o apoio de alguns, que hoje cobram a fatia de
benesses do capital, assumirá
fragilizada e com base política dividida diante da
insaciabiabilidade gananciosa de poder que muitos
desejam fatiar.
O
Partido dos Trabalhadores, mesmo saindo com prejuízo nas urnas,
ainda representa a maior bancada do Congresso Nacional e isso
lhe daria o direito de lançar candidato.
Parece-me
que o medo de
um anunciado
racha na trincada base, dita de sustentação, provoca
no partido um temor
em
lançar um
nome.
Alguns
ponderados
membros
do
PT
pensam
apenas
em diálogo com o inconsequente e oportunista Eduardo Cunha (PMDB)
que
ameaça candidatar-se à Casa Legislativa de Maior Poder no Brasil
como
forma de barganhar cargos para seus aliados, até
mesmo aqueles derrotados nas urnas.
Coisa
que a olho nu não parece Republicana. Será
que tais agremiações partidárias pensam nas coisas verdadeiramente
Pública?
Lotear
o poder imediato para acomodar alianças em busca da governabilidade
é fragilizar a administração central e decretar uma fadada
descrença no imaginário popular. Precisamos
de
imediato é fortalecer
os órgãos
da Jovem Democracia Brasileira com mais participação popular e
deixar de lado questões de interesses imediatos e privados que
trazem em si o descontentamento social.
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