Difícil acreditar que a Política Brasileira parece está perdendo seu real
sentido Social e Republicano. Mesmo com a despedida de José Sarney
etc & tal, fico triste com os desdobramentos que seguem as ações
gerenciais para os próximos mandatos. Na hora final do recesso
parlamentar, o Congresso Nacional aprovou, em tempo recorde, seus
próprios rendimentos e passando a receber mensalmente a “ínfima”
bagatela de R$ 33,7 mil. Ao meu ver, uma tremenda agressão à classe
trabalhadora, que produz a riqueza e constrangidamente financia, meio
que anestesiada, a festa dos poderosos.
Diariamente
a velha mídia afirma categoricamente que o Governador do Ceará, Cid
Ferreira Gomes, será o Ministro da Educação, mesmo sendo
contrariada por Cid que afirma, ou faz charme em dizer que ainda não
foi oficialmente convidado. Sendo ou não convidado, Cid goza de
ilibados prestígios junto ao Planalto.
Caso
se confirme Cid no MEC o Partido dos trabalhadores sai perdendo
importante espaço no novo governo da presidente Dilma Rousseff e os
Trabalhadores da Educação Brasileira entrarão num processo de
retrocesso e perdas, pois o senhor Cid parece-me não ter
sensibilidade política administrativa para dialogar com a categoria
que formata o saber institucionalizado no país.
Mesmo
sendo a maior bancada com assento na Câmara Federal, o PT não
demonstra força política diante da tal sustentabilidade gerencial
do Planalto Central e faz-se necessário uma breve revisão
programática se quer continuar disputando cargos públicos na
descrente sociedade das necessidades.
Tanto
o PT quanto o PSDB defendem a mesma linha de pensamento político que
é a Social Democracia, entretanto o PT insiste erroneamente em se
coligar com as mais reacionárias agremiações alegóricas e
partidárias que só lucram com tal fragilidade de manutenção do
Poder Central sem no entanto responder por atos junto à sociedade.
Forças
que estiveram juntas na defesa e retorno da institucionalidade da
República Brasileira, “na volta do irmão do Henfil” e que
iniciaram o processo de mudança para a sociedade Brasil, precisam
unir-se na defesa e manutenção dos avanços sociais e alterar a
lógica capital das benesses do fisiologismo oficial, afinal de
contas, é bem mais cômodo está ao lado, se é que assim, podemos
conceber, daqueles que ideologicamente comungam com a Social
Democracia, a ficar refém das barganhas desmoralizantes da Coisa
Pública.
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