domingo, 21 de dezembro de 2014

Desafios Políticos e Gerenciais

Difícil acreditar que a Política Brasileira parece está perdendo seu real sentido Social e Republicano. Mesmo com a despedida de José Sarney etc & tal, fico triste com os desdobramentos que seguem as ações gerenciais para os próximos mandatos. Na hora final do recesso parlamentar, o Congresso Nacional aprovou, em tempo recorde, seus próprios rendimentos e passando a receber mensalmente a “ínfima” bagatela de R$ 33,7 mil. Ao meu ver, uma tremenda agressão à classe trabalhadora, que produz a riqueza e constrangidamente financia, meio que anestesiada, a festa dos poderosos.

Diariamente a velha mídia afirma categoricamente que o Governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, será o Ministro da Educação, mesmo sendo contrariada por Cid que afirma, ou faz charme em dizer que ainda não foi oficialmente convidado. Sendo ou não convidado, Cid goza de ilibados prestígios junto ao Planalto.

Caso se confirme Cid no MEC o Partido dos trabalhadores sai perdendo importante espaço no novo governo da presidente Dilma Rousseff e os Trabalhadores da Educação Brasileira entrarão num processo de retrocesso e perdas, pois o senhor Cid parece-me não ter sensibilidade política administrativa para dialogar com a categoria que formata o saber institucionalizado no país.

Mesmo sendo a maior bancada com assento na Câmara Federal, o PT não demonstra força política diante da tal sustentabilidade gerencial do Planalto Central e faz-se necessário uma breve revisão programática se quer continuar disputando cargos públicos na descrente sociedade das necessidades.

Tanto o PT quanto o PSDB defendem a mesma linha de pensamento político que é a Social Democracia, entretanto o PT insiste erroneamente em se coligar com as mais reacionárias agremiações alegóricas e partidárias que só lucram com tal fragilidade de manutenção do Poder Central sem no entanto responder por atos junto à sociedade.

Forças que estiveram juntas na defesa e retorno da institucionalidade da República Brasileira, “na volta do irmão do Henfil” e que iniciaram o processo de mudança para a sociedade Brasil, precisam unir-se na defesa e manutenção dos avanços sociais e alterar a lógica capital das benesses do fisiologismo oficial, afinal de contas, é bem mais cômodo está ao lado, se é que assim, podemos conceber, daqueles que ideologicamente comungam com a Social Democracia, a ficar refém das barganhas desmoralizantes da Coisa Pública.

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