segunda-feira, 25 de março de 2013

Em Nome do Desenvolvimento, o Extermínio das Minorias


    Estamos vivenciando muitos avanços importantes no campo do reconhecimento das explorações passadas e vividas pelos povos escravizados no Brasil Colônia. Tanto os Indígenas como os negros traficados da África e as minorias descriminadas. Em janeiro de 2003 o então Presidente Lula sanciona a Lei 10.639, incluindo o estudo da História da África com o propósito de diminuir a descriminação e o preconceito.


    Para garantir o estudo/aprofundamento da política de educação ambiental, estudo da história da África e culturas afro-brasileiras (Lei n. 10.639, alterada para n. 11.645/08), cultura indígena, diversidade étnico-racial, religiosa, orientação sexual e direitos humanos. Questões estas de relevância maior para o fortalecimento do debate sobre as minorias.


      Nestes últimos dias vivenciamos a brutalidade truculenta governamental, numa repressão descomunal, vista apenas nos tempos das desesperanças, onde o estado democrático de direitos humanos, suprimido pela ditadura militar, com intuito de exterminar os povos indígenas. Se não bastasse “Belo Monte”, os “Guaranis Kaiowás”, agora em nome do “desenvolvimento”, o despejo dos Indígenas da Aldeia Maracanã e a expulsão dos Pitaguaris em nome de uma pedreira.


       Minorias que com o apoio dos movimentos ganhou a simpatia das redes sociais e disseminou uma ampla “onda” de apoiamento. Parece-me que os indígenas e os negros são pessoas bem-vindas, com aceitação total e absoluta, apenas em fotografias, e sua existência real inviabiliza o propalado “desenvolvimento”.


      Diante de tantas agressões e pela manutenção das minorias é preciso recorrer aos direitos humanos. Bela ilusão, pois este há muito perdeu suas características com a eleição de um certo pastor que não consegue agregar nem mesmo suas ovelhas.


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