Estamos
vivenciando muitos avanços importantes no campo do reconhecimento
das explorações passadas e vividas pelos povos escravizados no
Brasil Colônia. Tanto os Indígenas como os negros traficados da
África e as minorias descriminadas. Em janeiro de 2003 o então
Presidente Lula sanciona a Lei 10.639, incluindo o estudo da História
da África com o propósito de diminuir a descriminação e o
preconceito.
Para
garantir o estudo/aprofundamento da política de educação
ambiental, estudo da história da África e culturas afro-brasileiras
(Lei n. 10.639, alterada para n. 11.645/08), cultura indígena,
diversidade étnico-racial, religiosa, orientação sexual e direitos
humanos. Questões estas de relevância maior para o fortalecimento
do debate sobre as minorias.
Nestes
últimos dias vivenciamos a brutalidade truculenta governamental,
numa repressão descomunal, vista apenas nos tempos das
desesperanças, onde o estado democrático de direitos humanos,
suprimido pela ditadura militar, com intuito de exterminar os povos
indígenas. Se não bastasse “Belo Monte”, os “Guaranis
Kaiowás”, agora em nome do “desenvolvimento”, o despejo dos
Indígenas da Aldeia Maracanã e a expulsão dos Pitaguaris em nome
de uma pedreira.
Minorias
que com o apoio dos movimentos ganhou a simpatia das redes sociais e
disseminou uma ampla “onda” de apoiamento. Parece-me que os
indígenas e os negros são pessoas bem-vindas, com aceitação total
e absoluta, apenas em fotografias, e sua existência real
inviabiliza o propalado “desenvolvimento”.
Diante
de tantas agressões e pela manutenção das minorias é preciso
recorrer aos direitos humanos. Bela ilusão, pois este há muito
perdeu suas características com a eleição de um certo pastor que
não consegue agregar nem mesmo suas ovelhas.
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