segunda-feira, 11 de março de 2013

Compromisso Com Educação? De 4 em 4 anos?


            E de repente já se foram três longos anos depois da CONAE 2010 e, se quer os congressistas dedicaram a devida importância à matéria e ainda por cima se dizem defensores da Educação. Fica difícil acreditar que propostas educacionais passarão entre uma gama de representantes que não tem nenhuma identificação com o real desenvolvimento do Brasil. Muitos se fecham em argumentos falaciosos e só relatam sua preocupação num paraquedismo extemporâneo bienal das eleições, quando desejam se (re)eleger ou eleger alguém distante das reivindicações populares, mas com vínculos fortíssimos com a manutenção do status quo.
          Parafraseando aqui o grande mestre da educação, Anísio Teixeira: “Só teremos democracia, quando a máquina da democracia for mostrada. Esta máquina é a Escola Pública”. Diante deste desejo teremos muito o que esperar, pois a população permanece bestializada e, sempre delegando seus reais poderes a uma certa representatividade sem identificação com os desejos e necessidades do povo. Parece algo intencional não defender a autonomia do povo e manter-se rei numa hierarquia absoluta que deveria ser provisória?
         Como existir desenvolvimento social e cultural se estamos há três anos sem um Plano Nacional de Educação, sem um norte condutor do progresso e tudo continua numa grande desfaçatez, sempre legislando em benefício próprio, num corporativismo feudal.

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