E
de repente já se foram três longos anos depois da CONAE 2010 e, se
quer os congressistas dedicaram a devida importância à matéria e
ainda por cima se dizem defensores da Educação. Fica difícil
acreditar que propostas educacionais passarão entre uma gama de
representantes que não tem nenhuma identificação com o real
desenvolvimento do Brasil. Muitos se fecham em argumentos falaciosos
e só relatam sua preocupação num paraquedismo extemporâneo bienal
das eleições, quando desejam se (re)eleger ou eleger alguém
distante das reivindicações populares, mas com vínculos
fortíssimos com a manutenção do status quo.
Parafraseando
aqui o grande mestre da educação, Anísio Teixeira: “Só teremos
democracia, quando a máquina da democracia for mostrada. Esta
máquina é a Escola Pública”. Diante deste desejo teremos muito o
que esperar, pois a população permanece bestializada e, sempre
delegando seus reais poderes a uma certa representatividade sem
identificação com os desejos e necessidades do povo. Parece algo
intencional não defender a autonomia do povo e manter-se rei numa
hierarquia absoluta que deveria ser provisória?
Como
existir desenvolvimento social e cultural se estamos há três anos
sem um Plano Nacional de Educação, sem um norte condutor do
progresso e tudo continua numa grande desfaçatez, sempre legislando
em benefício próprio, num corporativismo feudal.
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