quinta-feira, 1 de maio de 2014

Doce Ilusão: Capital – Trabalho


Não consigo compreender como um trabalhador que sofre as agruras do capital dominador, da hierarquia capitalista e sofre na pele, cotidianamente os efeitos das desigualdades, não consiga compreender os velados interesses do vil metal e até contribui de forma inocente com sua própria derrocada sem, no entanto, se reconhecer nas dificuldades e mazelas do sistema anti humano do capitalismo.

Anos de dominação pelo eurocentrismo predominante do capitalismo internacional globalizante, o trabalhador não se reconhece como produtor dos bens materiais que rege a exploração da humanidade e a destruição da moral particular, sem alternativas de uma ética geral. Todavia, a grande maioria dos trabalhadores só encontra seu reconhecimento diante das luvas que afaga e oprime carinhosamente o seu ser.

Diante dos estereótipos produzidos pelo capital internacional, torna-se complexo entender os mecanismos inerentes que azeitosamente lubrificam a exploração e o não reconhecimento como agente construtor, fruto dos avanços humanos na coletividade, e os caracteriza como mercadoria sem valor venal para o capital.

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