Não
consigo compreender como um trabalhador que sofre as agruras do
capital dominador, da hierarquia capitalista e sofre na pele,
cotidianamente os efeitos das desigualdades, não consiga compreender
os velados interesses do vil metal e até contribui de forma
inocente com sua própria derrocada sem, no entanto, se reconhecer
nas dificuldades e mazelas do sistema anti humano do capitalismo.
Anos
de dominação pelo eurocentrismo predominante do capitalismo
internacional globalizante, o trabalhador não se reconhece como
produtor dos bens materiais que rege a exploração da humanidade e a
destruição da moral particular, sem alternativas de uma ética
geral. Todavia, a grande maioria dos trabalhadores só encontra seu
reconhecimento diante das luvas que afaga e oprime carinhosamente o
seu ser.
Diante
dos estereótipos produzidos pelo capital internacional, torna-se
complexo entender os mecanismos inerentes que azeitosamente
lubrificam a exploração e o não reconhecimento como agente
construtor, fruto dos avanços humanos na coletividade, e os
caracteriza como mercadoria sem valor venal para o capital.
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