A
falta de políticas públicas voltadas para uma Educação Pública
de Qualidade Social e Isonômica tem provocado um grande desconforto
relacional na contemporaneidade e fortalecido, ainda mais, os
interesses hierárquicos das sete vidas capital.
Sem
investimentos reais na educação pública e tendo estas instituições
educacionais de cumprirem as normas legais da LDB de 1996, promovendo
a inclusão social sem no entanto estarem preparadas para tal prática,
uma vez que não existem condições adequadas para receber as
inclusões educacionais, além de algumas rampas, não promoveram a
formação dos profissionais para as novas práticas e nem
contrataram os profissionais que deveriam acompanhar o processo e que
recaem nas costas dos professores de boa vontade que tentam realizar
com fraternidade uma evolução humanitária.
Salas
de aulas superlotadas e sem acústicas e arejamento apropriado, segue
a saga, cada professor determinado a transformar a realidade crucial,
porém falta concentração e fica quase impossível transmitir a
formação para o desenvolvimento necessário à libertação humana
no campo social em meio às ganâncias do capital.
De
repente alguns alunos passaram a não vislumbrar alternativas reais
no aprender diante da realidade mostrada e validada por parte dos
meios de comunicação burguesa, imprimindo nas mentes ingênuas as
facilidades de um mundo ilusório que enche os olhos das necessidades
do ter para ser no tabuleiro relacional do vil metal.
Jogadores
de futebol ganhando muito bem e sendo ídolos daqueles que sofrem com
as necessidades e sonham em estar naquele lugar, sendo destaque da
semana na hora do gol eternizado.
Os
funkeiros na maior ostentação dando as cartas de um jogo que muitos
não alcançarão, mas que dançam e rebolam até o chão na maior
agitação para animar o coração e desviar sua atenção das
prioridades de ocasião.
Talvez
por isso, na intenção de seus 15 segundos de fama e atenção, um
certo professor de filosofia tenha colocado em sua avaliação
fragmentos dos “embalos da Funkeira Valesca Popozuda” e seu
beijinho no ombro, tornando-se celebridade e posando de “pensadora
contemporânea” e até protestando junto com toda a moçada sobre o
direto de vestir o que quiser, e não ser estuprada. “E sem que se
perceba, Assim caminha a humanidade?”
Crédito Foto: yahoo.com/blogs/celebridades, Internet & Valesca Popozuda
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