Diante
dos últimos acontecimentos midiáticos com repercussão nacional
fico meio que cabisbaixo e sem vislumbrar alternativas de
transformações plausíveis para a convivência social sem um tratar
real no campo educacional.
De
repente a Funkeira Valesca Popozuda, com seu “beijinho no ombro”,
vira pensadora na contemporaneidade, incitando o bateu levou e até
desfilou, literalmente, em prova escolar.
Muitos
que deveriam ser humanos, agora para combater o racismo, se intitulam
de macacos e até produzem camisetas para explorar a ignorância com
os seguintes dizeres: “Somos todos macacos”, pensando que assim
estão solidários ao ataque de racismo, preconceito e discriminação
sofrida pelo jogador Daniel Alves ao comer uma banana jogada por
alguém desprezível e antissocial.
Somos
bananas do mesmo cacho, foi o mote das redes sociais nestes últimos
dias, onde muitos apareceram em fotografias comendo ou postando
banana. Minha sábia vó me dizia que quando o homem não assume o
comando que deveria assumir, é popularmente chamado de banana. Será
que a grande maioria sabe disso?
Algumas
pessoas se intitulando jornalistas, incentivam a violência coletiva
em rede nacional quando dizem que “bandido bom é bandido morto”
e, até pregam o linchamento em praça pública, desrespeitando assim
as leis e a justiça brasileira e veladamente as leis de Cristo.
Todavia, a mesma veemência não acontece quando se trata de alguns
representantes da burguesia que atuam diuturnamente fora da lei.
Por
falta de educação e sensibilidade humana e imbuídos pelo “senso
de justiça” com as próprias mãos, doce ilusão, o senso comum se
fez presente numa ação anti-humana, assassinando uma senhora
inocente e confundida com uma fotografia postada no Facebook de uma
certa mulher exploradora de crianças e envolvida com magia negra.
Minha
indignação social diante da brutalidade e idiotice que hora
fortalecem o poder da dominação capital.
Diante
de tais atos de selvageria, peço minha desfiliação desta
convivência social e da hipocrisia que se diz humana e mesmo sendo
banana, deseja tornar-se macaco, para continuar o estereótipo deste espetáculo que eles chamam de vida.
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