A
contratualidade de convivência política brasileira entre os
detentores do vil metal versos os donos dos reais poderes, chega ao
ápice da crise e impõe o rompimento das relações harmônicas de
convivência. Os desmandos administrativos aplicados rotineiramente à
República, causa inquietudes no seio manso do povo mais sensível.
Já que as ações governamentais dos gerentes de plantão deveriam
gerir a coisa pública. A hierarquia dominante eurocêntrica
determinou uma moderna forma de exploração para evitar uma possível
'guerra de todos contra todos' , uma vez que o egoísmo humano
precisa ser acomodado nas contradições cotidianas das vivências
sociais. Para tal ação, junta-se a filosofia de Hobbes e as
transcendências para justificar a dominação de alguns iluminados
pela maioria detentora dos poderes.
Recentemente
a maioria detentora dos poderes foi às ruas para mostrar suas
indignações com a mau representatividade congressista. Tais
legisladores em sua grande maioria esquecem seus ideais de
representação e passa a legislar em causa própria ou diretamente
em benefício daqueles que investiram dinheiro para eleger
significativa fração da barganha legislatura. Falsos representantes
desconhecem as leis que deveriam reger a República e acreditam ser
donos dos seus mandatos. Por conta destes descasos e outros mais, a
juventude toma conta das ruas da cidades em manifestações
reivindicatórias e pregam susto aos gerentes de plantão. De repente
parece que todos os gerentes e representantes do povo acordaram ou
disfarçam estar atentos às manifestações no sentido de sofismar
diante da crise ética generalizada.
Ao
negligenciar seu histórico papel de instituição jurídica,
responsável pelo gerenciamento republicano da sociedade brasileira,
o Estado se mostra fragilizado em suas bases estruturais. E as
mazelas do capital não custa a vir à tona. Tais mazelas
agonizantemente emergiram como esferas periféricas sociais até
chegarem a seu ápice. E de repente atinge as camadas privilegiadas
que também são exploradas e pagam impostos para o “manter
social”. Será que entraremos numa 'guerra interminável de todos
contra todos'? Historicamente a resposta é não. Nem mesmo a
ascensão dos iluministas transmutará tal realidade capital.
Entretanto faz-se necessário um cuidado especial para o trato das
coisas públicas, uma vez que as manifestações nômades se
direcionam para uma maior participação do povo nas decisões
gerenciais do poder representado.
O
Congresso Nacional está brincando com os sentimentos populares que
de forma nômade, sem direcionamento, mostrou sua insatisfação.
Como é possível num momento de crise, aplicar o descaso de forma
descarada? Tal recesso branco não poderia estar acontecendo, pois o
Congresso Nacional não fez seu dever de casa e a Lei de Diretrizes
Orçamentárias – LDO, ficou para agosto como forma de afrontar e
medir a paciência do povo. Senhores representantes, sejam
conscientes de suas representações e assumam imediatamente seu
papel na República Brasileira, ou teremos o caos estabelecido.
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