quinta-feira, 1 de agosto de 2013

As Falácias das Relações Harmônicas de Convivência


        A contratualidade de convivência política brasileira entre os detentores do vil metal versos os donos dos reais poderes, chega ao ápice da crise e impõe o rompimento das relações harmônicas de convivência. Os desmandos administrativos aplicados rotineiramente à República, causa inquietudes no seio manso do povo mais sensível. Já que as ações governamentais dos gerentes de plantão deveriam gerir a coisa pública. A hierarquia dominante eurocêntrica determinou uma moderna forma de exploração para evitar uma possível 'guerra de todos contra todos' , uma vez que o egoísmo humano precisa ser acomodado nas contradições cotidianas das vivências sociais. Para tal ação, junta-se a filosofia de Hobbes e as transcendências para justificar a dominação de alguns iluminados pela maioria detentora dos poderes.

         Recentemente a maioria detentora dos poderes foi às ruas para mostrar suas indignações com a mau representatividade congressista. Tais legisladores em sua grande maioria esquecem seus ideais de representação e passa a legislar em causa própria ou diretamente em benefício daqueles que investiram dinheiro para eleger significativa fração da barganha legislatura. Falsos representantes desconhecem as leis que deveriam reger a República e acreditam ser donos dos seus mandatos. Por conta destes descasos e outros mais, a juventude toma conta das ruas da cidades em manifestações reivindicatórias e pregam susto aos gerentes de plantão. De repente parece que todos os gerentes e representantes do povo acordaram ou disfarçam estar atentos às manifestações no sentido de sofismar diante da crise ética generalizada.

        Ao negligenciar seu histórico papel de instituição jurídica, responsável pelo gerenciamento republicano da sociedade brasileira, o Estado se mostra fragilizado em suas bases estruturais. E as mazelas do capital não custa a vir à tona. Tais mazelas agonizantemente emergiram como esferas periféricas sociais até chegarem a seu ápice. E de repente atinge as camadas privilegiadas que também são exploradas e pagam impostos para o “manter social”. Será que entraremos numa 'guerra interminável de todos contra todos'? Historicamente a resposta é não. Nem mesmo a ascensão dos iluministas transmutará tal realidade capital. Entretanto faz-se necessário um cuidado especial para o trato das coisas públicas, uma vez que as manifestações nômades se direcionam para uma maior participação do povo nas decisões gerenciais do poder representado.

        O Congresso Nacional está brincando com os sentimentos populares que de forma nômade, sem direcionamento, mostrou sua insatisfação. Como é possível num momento de crise, aplicar o descaso de forma descarada? Tal recesso branco não poderia estar acontecendo, pois o Congresso Nacional não fez seu dever de casa e a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, ficou para agosto como forma de afrontar e medir a paciência do povo. Senhores representantes, sejam conscientes de suas representações e assumam imediatamente seu papel na República Brasileira, ou teremos o caos estabelecido.

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