As
relações capital trabalho na sociedade das hierarquias sempre foram
pautadas na exploração do mais forte sobre o mais necessitado e as
ditas consciências libertárias, estavam presentes na defesa de
melhores condições de trabalho, de remuneração e de vida da
classe que vende sua força para desenvolver o capital daquele que
investe apenas em seus ricos lucros, frutos da dominação.
É
bom lembrar que desde a divisão social do trabalho existem aqueles
que produzem e, os ditos 'donos' do meio de produção, que na
sociedade capitalista se apropriam dos lucros deixando a força
produtiva apenas com o suor no rosto e algumas migalhas como glória
de poder trabalhar. Dai a justificativa de sempre usar as mais
esfarrapadas falácias para patrocinar educação de qualidade
social, uma vez que não interessa o despertar daqueles que vendem
sua força de trabalho.
No
Brasil, tal categoria de donos do capital, comandam o país há pelo
menos 500 anos, diretamente das casas grandes, promovendo o
'desenvolvimento' que ainda se dista efetivamente da força
produtiva. Sem consciência do potencial produtor, segue a classe
trabalhadora em busca de direitos e cidadania sempre adiados.
Causa-me
estranhamento a postura daqueles que caminharam lado a lado da
exploração e, quando possibilitavam precários 'direitos', a classe
trabalhadora exigia reconhecimento social. Todavia o país segue sem
efetivar os direitos sociais negados pelos poderosos, que atualmente
se dizem 'opositórios' das benesses dedicadas à classe mais
necessitada de capital. Entretanto parabenizam o poder central por
benefícios permanentes, declarados aos patrões da exploração.
O
país dito do futebol, gasta desnecessariamente de forma urgente
bilhões de sonhos para construir ricos estádios das ilusões, que
em nada significam para a classe trabalhadora. Tal ação
'gastatória', só fortalece as empreiteiras, que se orgulham ao
dizer: “estamos gerando empregos”. Nisso estamos juntos, como diz
a 'galera', afinal de contas é preciso desenvolver, promovendo o
progresso, mas sem esquecer as necessidades básicas imediatas das
comunidades, que órfã do poder público, tenta sobreviver como
malabaristas alternativas para não perder as esperanças e a fé
transcendente.
Muitos
anos se passaram e eles que ora se arvoram de defensores da
legalidade dos direitos, por eles mesmo centenas de vezes negados,
cobram resultados imediatos dos estragos sociais que promoveram. A
precarização das condições de trabalho atingiu historicamente de
cheio toda a classe trabalhadora, que hoje clama justiça social e
exige direitos que lhes foram tirados. E a significativa parcela dos
'esquecidos' forma o senso comum necessário à manutenção do
“status quo”. Todavia Segue esperançosa a conquista do bom
senso para se efetivar depois como consciência crítica do sistema.
Precarizaram
a educação, 'esqueceram' os formadores, negaram saúde e segurança
pública, mas agora são contrários a vinda de médicos Portugueses,
Espanhóis e principalmente os médicos cubanos, para minorar a
situação precária da saúde pública brasileira. Sem hipocrisia,
senhores promotores das desesperanças populares. Muitos brasileiros
se aventuram a cursar medicina fora do Brasil e, ao regressarem são
submetidos a uma validação por parte dos órgãos competentes e tal
validação pode se efetivar com a vinda dos “médicos
estrangeiros”. Não façam vocês como o deputado Federal Mandetta
(DEM – MS) que descaradamente relata as precárias situações
criadas e patrocinadas desde a invasão do Brasil por Portugal até o
fim do governo do PSDB – DEM e a inflação na casa dos 18% / mês.
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