sábado, 1 de junho de 2013

Os Promotores das Desesperanças Cobram o Que Secularmente Negaram


       As relações capital trabalho na sociedade das hierarquias sempre foram pautadas na exploração do mais forte sobre o mais necessitado e as ditas consciências libertárias, estavam presentes na defesa de melhores condições de trabalho, de remuneração e de vida da classe que vende sua força para desenvolver o capital daquele que investe apenas em seus ricos lucros, frutos da dominação.

        É bom lembrar que desde a divisão social do trabalho existem aqueles que produzem e, os ditos 'donos' do meio de produção, que na sociedade capitalista se apropriam dos lucros deixando a força produtiva apenas com o suor no rosto e algumas migalhas como glória de poder trabalhar. Dai a justificativa de sempre usar as mais esfarrapadas falácias para patrocinar educação de qualidade social, uma vez que não interessa o despertar daqueles que vendem sua força de trabalho.

        No Brasil, tal categoria de donos do capital, comandam o país há pelo menos 500 anos, diretamente das casas grandes, promovendo o 'desenvolvimento' que ainda se dista efetivamente da força produtiva. Sem consciência do potencial produtor, segue a classe trabalhadora em busca de direitos e cidadania sempre adiados.

       Causa-me estranhamento a postura daqueles que caminharam lado a lado da exploração e, quando possibilitavam precários 'direitos', a classe trabalhadora exigia reconhecimento social. Todavia o país segue sem efetivar os direitos sociais negados pelos poderosos, que atualmente se dizem 'opositórios' das benesses dedicadas à classe mais necessitada de capital. Entretanto parabenizam o poder central por benefícios permanentes, declarados aos patrões da exploração.

       O país dito do futebol, gasta desnecessariamente de forma urgente bilhões de sonhos para construir ricos estádios das ilusões, que em nada significam para a classe trabalhadora. Tal ação 'gastatória', só fortalece as empreiteiras, que se orgulham ao dizer: “estamos gerando empregos”. Nisso estamos juntos, como diz a 'galera', afinal de contas é preciso desenvolver, promovendo o progresso, mas sem esquecer as necessidades básicas imediatas das comunidades, que órfã do poder público, tenta sobreviver como malabaristas alternativas para não perder as esperanças e a fé transcendente.

        Muitos anos se passaram e eles que ora se arvoram de defensores da legalidade dos direitos, por eles mesmo centenas de vezes negados, cobram resultados imediatos dos estragos sociais que promoveram. A precarização das condições de trabalho atingiu historicamente de cheio toda a classe trabalhadora, que hoje clama justiça social e exige direitos que lhes foram tirados. E a significativa parcela dos 'esquecidos' forma o senso comum necessário à manutenção do “status quo”. Todavia Segue esperançosa a conquista do bom senso para se efetivar depois como consciência crítica do sistema.

       Precarizaram a educação, 'esqueceram' os formadores, negaram saúde e segurança pública, mas agora são contrários a vinda de médicos Portugueses, Espanhóis e principalmente os médicos cubanos, para minorar a situação precária da saúde pública brasileira. Sem hipocrisia, senhores promotores das desesperanças populares. Muitos brasileiros se aventuram a cursar medicina fora do Brasil e, ao regressarem são submetidos a uma validação por parte dos órgãos competentes e tal validação pode se efetivar com a vinda dos “médicos estrangeiros”. Não façam vocês como o deputado Federal Mandetta (DEM – MS) que descaradamente relata as precárias situações criadas e patrocinadas desde a invasão do Brasil por Portugal até o fim do governo do PSDB – DEM e a inflação na casa dos 18% / mês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário