segunda-feira, 3 de junho de 2013

Sem Partidos, Para que Ideologias?


        A ideologia partidária brasileira é algo meio que 'sui generis', pois não se tem de fato partidos políticos com ideologias definidas, mas agremiações partidárias de cunho fisiológico, onde processam-se os acordos privados disfarçados do social para 'representar' interesses quase sempre privados em nome da massa.

       Os Partidos Políticos brasileiros não passam de meras burocracias institucionalizadas de caráter obrigatório, para a disputa eleitoral e nada mais. Até mesmo a grande e dependente mídia, relega as siglas partidárias num absoluto endeusamento personificado e elege os astros reis de cada uma das agremiações partidárias existente, conforme interesses instantâneos.

        Pouco ou quase nada se fala de PT, PSB, PSDB e PMDB, para citar apenas as maiores representações congressistas, todavia muito se comenta sobre possíveis candidatos, as estrelas das constelações partidárias, tais como o 'queridinho' midiático dos interesses globais – Eduardo Campos, do 'netinho' de Tancredo – Aécio Neves, da presidenta Dilma etc & tal.

         Aqui no Ceará, também não é diferente, assim como no início da velha República, não existe partido, apenas donos e um todo absoluto que determina ações das demais agremiações coligadas. Tudo o que se pensa na política cearense, passa pelo crivo do senhor governador Cid Ferreira Gomes, assim diz a imprensa. Basta observar os prognósticos eleitorais para 2014, e nomes ligados ao senhor governador já desfilam no tabuleiro das imposições.

       Diante das intempéries de natureza pessoal, existem nomes outros, cintando o do Senador Eunício Oliveira sem as bençãos palaciais e o possível retorno da liderança eleitoral do empresário Tasso Ribeiro Jereissati. Porém as ideologias que deveriam pautar as disputas eleitorais e sociais, permanecem adormecidas na inércia do capital.

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