A
ideologia partidária brasileira é algo meio que 'sui generis', pois
não se tem de fato partidos políticos com ideologias definidas,
mas agremiações partidárias de cunho fisiológico, onde
processam-se os acordos privados disfarçados do social para
'representar' interesses quase sempre privados em nome da massa.
Os
Partidos Políticos brasileiros não passam de meras burocracias
institucionalizadas de caráter obrigatório, para a disputa
eleitoral e nada mais. Até mesmo a grande e dependente mídia,
relega as siglas partidárias num absoluto endeusamento personificado
e elege os astros reis de cada uma das agremiações partidárias
existente, conforme interesses instantâneos.
Pouco
ou quase nada se fala de PT, PSB, PSDB e PMDB, para citar apenas as
maiores representações congressistas, todavia muito se comenta
sobre possíveis candidatos, as estrelas das constelações
partidárias, tais como o 'queridinho' midiático dos interesses
globais – Eduardo Campos, do 'netinho' de Tancredo – Aécio
Neves, da presidenta Dilma etc & tal.
Aqui
no Ceará, também não é diferente, assim como no início da velha
República, não existe partido, apenas donos e um todo absoluto que
determina ações das demais agremiações coligadas. Tudo o que se
pensa na política cearense, passa pelo crivo do senhor governador
Cid Ferreira Gomes, assim diz a imprensa. Basta observar os
prognósticos eleitorais para 2014, e nomes ligados ao senhor
governador já desfilam no tabuleiro das imposições.
Diante
das intempéries de natureza pessoal, existem nomes outros, cintando
o do Senador Eunício Oliveira sem as bençãos palaciais e o
possível retorno da liderança eleitoral do empresário Tasso
Ribeiro Jereissati. Porém as ideologias que deveriam pautar as
disputas eleitorais e sociais, permanecem adormecidas na inércia do
capital.
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