sexta-feira, 7 de junho de 2013

Sonhos que Seguem e Choram


       Os imbróglios cotidianos se fazem presentes e embaraçosos na linha traçada do real. Quando não se imagina, a política dá mais uma volta e “tudo continua como antes no quartel de Abrantes”. No desfrute imaginário acontecem os estreitamentos espinhosos que parece não ter saída. De repente amanhece o dia e os raios solares translúcidos te enchem de energia, vitalidade e a eterna esperança de um novo amanhecer.

        Partir para o ataque quase sempre é uma estratégia. E cauteloso segue a trilha permanente do sucesso. Ah! Sucesso! Será que as estrelas inibem o despertar do amanhecer? Dolorosa e permanente dúvida, segue sem nenhum constrangimento as desilusões humanas no campo da coletividade. E o tempo passa na diversidade, forçando a unificação das mentes, destruindo as quimeras pessoais sem pena e sem dó.

        Muito se caminhou na busca incessante do conhecer social, que não chega num leve deleite de sonhos. Devaneios tolos, poder acreditar, que os sonhos isolados são para sempre, e que as rosas murcharam na véspera do amanhecer consciente. E seguem-se as esperanças frutíferas na árida e estéril acomodação social.

        Sem inquietações, somos apenas um isolamento perfuro-cortante no fundo do lixo hospitalar. Onde as caminhadas que seguem, são vidas que agonizam e sonham e choram, para ver a bola rolar no campo das ilusões, sob o apito do ditador.

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