Os
imbróglios cotidianos se fazem presentes e embaraçosos na linha
traçada do real. Quando não se imagina, a política dá mais uma
volta e “tudo continua como antes no quartel de Abrantes”. No
desfrute imaginário acontecem os estreitamentos espinhosos que
parece não ter saída. De repente amanhece o dia e os raios solares
translúcidos te enchem de energia, vitalidade e a eterna esperança
de um novo amanhecer.
Partir
para o ataque quase sempre é uma estratégia. E cauteloso segue a
trilha permanente do sucesso. Ah! Sucesso! Será que as estrelas
inibem o despertar do amanhecer? Dolorosa e permanente dúvida, segue
sem nenhum constrangimento as desilusões humanas no campo da
coletividade. E o tempo passa na diversidade, forçando a unificação
das mentes, destruindo as quimeras pessoais sem pena e sem dó.
Muito
se caminhou na busca incessante do conhecer social, que não chega
num leve deleite de sonhos. Devaneios tolos, poder acreditar, que os
sonhos isolados são para sempre, e que as rosas murcharam na véspera
do amanhecer consciente. E seguem-se as esperanças frutíferas na
árida e estéril acomodação social.
Sem
inquietações, somos apenas um isolamento perfuro-cortante no fundo
do lixo hospitalar. Onde as caminhadas que seguem, são vidas que
agonizam e sonham e choram, para ver a bola rolar no campo das
ilusões, sob o apito do ditador.
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