E
de repente, me vejo diante de reminiscências múltiplas que muito me
fizeram viver e aprender através da convivência, a respeitar as
transcendências, as pessoas humanas e as culturas naturais de um
povo. Tais reminiscências me transportam diretamente para meu lindo
e amado Parazinho, no desejo do saudoso banho de açude e as
molequices da infância que nunca sai da minha mente.
A
tranquilidade interiorana permitiu que eu tivesse uma infância /
adolescência totalmente em contato com a natureza.
O
bom foi fazer meus próprios carrinhos e, com eles sair pela mata a
procura de guabiraba, murici, etc. Tomar banho de cachoeira onde eu
podia exibir meus saltos mortais. Andar com baladeira na intenção
de caçar passarinhos, que maldade! - matar um beija flor para fazer
uma simpatia com intuito de conquistar facilmente a garota desejada -
Andar
de bicicleta para “paquerar” as menininhas já que não tinha
coragem. As vezes com amigos saíamos com uma “radiola” para
fazer serenata. Viver as brincadeiras de salada mista ou completa nas
noites de luar. Pular fogueira de São João soltando “traques e
rabos de saia” além de comer peixe frito na fogueira.
São
lembranças que por mais que eu viva jamais esquecerei esses momentos
que fizeram de mim um eterno apaixonado pela natureza.
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