terça-feira, 9 de abril de 2013

O Bêbado e a Paixão


Na saudade dela
O som do rádio,
O vinho que fere,
A porta que não abre...
A felicidade tardia escondendo o sol
O sinal que não abre
A boca ainda não calou,
Mas a faca já cortou meus nervos de aço...
Na prostituição da noite
Me afogo num copo de um bar
Flutuo na fumaça dos cigarros que queimam...
Adormeço nas calçadas
Sentido o calor de teu corpo ilusório
Me embriago no teu riso
Vivo a ressaca da tua boca
E acordo pra vida que não chega...


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