Na
saudade dela
O
som do rádio,
O
vinho que fere,
A
porta que não abre...
A
felicidade tardia escondendo o sol
O
sinal que não abre
A
boca ainda não calou,
Mas
a faca já cortou meus nervos de aço...
Na
prostituição da noite
Me
afogo num copo de um bar
Flutuo
na fumaça dos cigarros que queimam...
Adormeço
nas calçadas
Sentido
o calor de teu corpo ilusório
Me
embriago no teu riso
Vivo
a ressaca da tua boca
E
acordo pra vida que não chega...
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