segunda-feira, 4 de novembro de 2019

As Derrotas da Classe Trabalhadora para o Capital Especulativo


A classe trabalhadora no Brasil vem acumulando inúmeras derrotas com o advento golpista com supremo e tudo. Essa turma, “macaco velho” na “política brasileira”, teve grande organização na derrubada do governo Dilma para aplicar suas maldades capitais com a classe trabalhadora.

Lembro-me, ainda, quando a ex presidente Dilma Rousseff estava conflituosamente nos seus últimos dias de governo, parcela da população civil “organizada” tentou defendê-la das garras da máfia belicista nacional e internacional que comanda o capital especulativo mundial.

Quem disse defender da prisão o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva não teve a força necessária que os articulados adversários implantaram e foi contabilizado uma derrota e de repente mais uma sucessiva lista de derrotas que ninguém podia imaginar naquele momento, que infelizmente, passava por um processo de acomodação com a formação política das periferias nacionais e sem consistência, os chamados ficaram registrados nas redes sociais apenas com raríssimas exceções em que a massa foi às ruas, todavia, faltou fôlego para segurar as pontas e o resultado é sabido por todos.

A inércia vivida e promovida pelas centrais sindicais trouxe reflexos imediatos no campo das desilusões de políticas públicas e organização da classe trabalhadora para as transformações que ora vivenciávamos.

Ninguém é diretamente culpado por este processo de acomodação com um governo que atendia as necessidades básicas imediatas da população e os incomodados não perderam tempo, mesmo fazendo parte da aliança governista, se instrumentalizaram de tal forma que o ex senador Romero Jucá chegou a dizer – “com o supremo e tudo” e parece que disto ele tinha conhecimento, pois com o desenrolar dos acontecimentos ficou claro e evidente que as coisas estavam complicadas para a classe trabalhadora.

Não bastasse as inúmeras derrotas sofridas, parte da classe trabalhadora, que por motivos outros, e influenciada pela orquestrada propaganda midiática direitista migrou para o lado dos mandatários que veementemente articulados deram continuidade ao golpe de 2016 impedindo o governo petista e as conquistas sociais.

E a maior derrota para a classe trabalhadora é ficar sem os direitos trabalhistas e previdenciários, mesmo alguns tendo se tornado empresário de si mesmo. Agora é a hora de ir de casa em casa e reverter a situação, mudar estratégias e tentar virar o jogo.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Os Arrotos da Idiotice Número 5


Não tenho nenhuma simpatia por pessoas que se julgam Zeus e falam como se absolutos fossem. Pessoas que não respeitam as leis constitucionais do seu país nada mais são do que foras da lei e, como tal deveriam ser enquadradas.

A Constituição Brasileira de 1988, apesar dos seus infinitos remendos, ainda representa a nossa carta magna e não devemos aceitar que continuem rasgando em pedacinhos dela a cada dia.

Tempos obscuros são vivenciados no cotidiano cheio de retrocessos, mas infelizmente parcela significativa do povo brasileiro parece inerte e assiste a tudo bestializado.

São tantas as provocações ao cidadão que até parece a implementação de um projeto veladamente posto em prática.

A democracia mesmo sendo parlamentar merece estar no tapete vermelho das lides cotidianas daqueles que almejam uma sociedade de Novo Tipo.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

A Rebeldia Juvenil Desfila no Tapete Vermelho das Reivindicações


Mesmo tendo já aprovação nos dois turnos da reforma da previdência, na Câmara Federal, a estudantada vai às ruas protestar contra os cortes significativos nas verbas para a educação pública.

Não é de brincadeira a forma como o atual ocupante do Planalto Central tem atuado para desmantelar as estruturas e conquistas da classe trabalhadora deste país, mesmo que para tal ação tenha que aplicar a “velha política” que falaciosamente dizia condenar. Liberar emendas para saciar as ganâncias do baixo clero custou muito caro aos cofres públicos e a nação pagará mais uma vez por algo que não desejava.

Sem esperanças de alguma mudança na postura dos Senadores em relação a reforma da previdência a estudantada faz barulho e se fará resistência nas ruas em busca de manter viva a luta pela transformação nos moldes do gerenciar a República.

Como esperar algo que seja favorável à classe trabalhadora de um representante nato da classe empresarial e que defende com “unhas e dentes” a necessidade da aprovação da Reforma da Previdência? O senador Tasso Ribeiro de Jereissati, ainda PSDB, todavia convicto do seu fortalecimento individual e dos representantes do capital nacional e internacional.

Como disse Raul “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade” a estudantada bota a cara a tapa ideologicamente no tapete vermelho da rebeldia juvenil para mandar um recadinho especial aos defensores da exploração dos trabalhadores e do capital especulativo.

terça-feira, 23 de julho de 2019

A Divina Comédia Humana na sua Exuberância


O grupo Resistência Mandacaru celebrou mais uma grande conquista ao lançar, no sábado, 20 de julho, no Foyer do Teatro José de Alencar seu livro “A Divina Comédia Humana” que lança autores cearenses e independentes.

Quando um sonho torna-se projeto e a união se faz grupo, o sucesso é garantido e foi basicamente assim que tudo aconteceu. Não se pode negar o empenho e dedicação dos coordenadores do projeto: Nonato Nogueira, Djacyr Souza e Luíza Ponte. A corrida para a coisa acontecer se deu com muita emoção e dedicação. Este grupo buscou junto aos artistas da cidade condições de fazer com brilho um sarau lítero musical no dia do lançamento do livro “A Divina Comédia Humana”.

Superando as expectativas do grupo o evento foi na realidade um extraordinário sucesso, pois lotou o espaço físico do Foyer e muitos tiveram que aguardar a saída de alguns, além daqueles que passaram por lá e vendo dificuldades em adentrar no espaço, se foram.

É verdade que com uma programação recheada de artistas onde o cantor Pingo de Fortaleza e seu violão brilharam e abrilhantaram mais ainda o evento que contou também com a presença do grupo de teatro de expressões e as coisas do Brasil e a companhia de teatro Movimento apresentando a performance “Só para não esquecer” com direção de John White que deixou o público atento e emocionado, além do recital de Lucarocas: A Arte do Ser, vários autores declamaram não apenas suas poesias, mas contemplaram os demais colegas autores como foi o caso da Luíza Pontes que fez uma grande homenagem ao Airton Amaral, o relato de Nonato Araújo sobre Mário Gomes e, contaram com a brilhante presença da professora coordenadora da SME Marisa Botão de Aquino apresentando o livro “A Divina Comédia Humana”.

Os autores do livro fazem uma merecida homenagem ao ilustre cantor cearense Belchior, para mim “o maior poeta humanista”, ao andarilho poeta da praça do Ferreira, Mário Gomes e ao escritor poeta italiano Dante Alighieri.

O grupo Resistência Mandacaru avisa que em breve além de outros saraus pela cidade virão novos projetos!

Os Autores: Airton Amaral, Aluísio Cavalcante Jr, Alves Andrade, Ana Karine, Djacyr Souza, Franck Silva, Ivan Melo, Jacqueline Teles, Joacir Rocha, João Marques, Luiza Pontes, Nonato Nogueira, Nonato Reis, Priscila Cavalcante e Zilda Dutra.

 
Crédito Foto: Jacqueline Teles, Djacyr Souza, Luiza Pontes (Resistência Mandacaru)

sábado, 13 de julho de 2019

Deformando as Esperanças Daqueles Produtores da Mais Valia


A classe trabalhadora levou esta semana mais um grande golpe daqueles ditos representantes do povo que não reconhecem os direitos do povo. Já faz muito tempo que a batalha é árdua e por vezes múltiplas, bastante desigual, mas a resistência insiste em existir e resistir diante das atrocidades patrocinadas pelo capital explorador dominante.

Como dizia minha sábia vó: a esperança é a última que morre. Deixa transparecer que ela absorveu direitinho a ideologia dominante de fazer a classe trabalhadora anestesiada do esperar, que na maioria das vezes, não chega nunca para grande parte dos trabalhadores que mesmo com toda a garra fica difícil galgar a meritocracia do vil metal, que fere e mata com luva de pelica.

Quando se pensa que o bom senso irá funcionar nas grandes decisões da dominação capital, chega de mansinho, pelos bastidores uma “mão invisível”para abarrotar de dinheiro os bolsos daqueles que já foram chamados de “picaretas” e “achacadores”, os ditos “representantes”, que pouco ou nenhum compromisso têm com a coisa pública, todavia, permeiam os interesses espúrios no baixo clero da Câmara Nacional.

Assim a classe trabalhadora que mantém vivo o capital com sua força de trabalho sente que pouco ou quase nada vale construir e não se reconhece naquilo que cotidianamente constrói. Lutar e resistir são premissas verdadeiras para a construção de uma sociedade de novo tipo. É bem verdade que a longevidade do brasileiro foi ampliada, todavia, quem muito produz precisa arrecadar parte daquilo produzido e no momento mais crucial da existência dificultam aos produtores do capital a recompensa meio que tardia, chamada de aposentadoria.

Fala-se de deficit na previdência, mas nada se fala em arrecadar dívidas atrasadas de alguns gestores privados com privilégios capital e culpa-se a classe trabalhadora como se ela fosse a responsável pela má gestão da República.

Quarenta anos de contribuição já seria um tempo excedente para quem esperançosamente busca na fé sua recompensa depois de produzir a mais valia para alimentar o capital. Senhores privilegiados, que dizem trabalhar em benefício daquele que lhe delegou poderes, pensem nas próximas eleições e sejam menos caras pálidas no tratar com a sensibilidade humana.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

O rei Filósofo ou o Filósofo rei!?

"A humanidade será feliz um dia, quando os Filósofos forem reis, ou quando os reis forem Filósofos” Platão
A contradição não está apenas na frase de Platão, mas na práxis cotidiana da humanidade. Quase sempre buscamos no outro os nossos desejos e, isto fortalece ainda mais a hierarquia existente na sociedade. Temos a ilusão de que somente alguém bem intencionado poderá saciar um desejo particular da coletividade, daí a necessidade do rei filósofo ou do filósofo rei.
 Crédito Foto: Internet

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Sem Pensar não Haverá Saída na Dominação Capital


Pensar, categoria imprescindível nos dias atuais para a manutenção do desenvolvimento humano diante da robótica alienante que traduz o imediatismo instantâneo no meio da liquidez das relações humanas.

Não há como negar o avanço das tecnologias e a urgente necessidade de nos apropriarmos de seus mecanismos para sair na dianteira deste progresso que borbulha nas mentes imaginárias da coletividade contemporânea. Fala-se que a ‘molecada’ já nasce conectada clicando e navegando nas ondas da internet, todavia, uma parcela significativa ainda se apropria dos livros em busca do conhecimento onde não haja diretamente a inércia do pensar como desenvolvimento da cultura e sociabilidade humana.

Vivo um incomensurável conflito dentro de mim, buscando alternativas para compreender a realidade destituída de emoções transmitidas pelas ondas da comunicação dos interesses de uma esfera dominante que fará de tudo para aprimorar sua lide alienante e perpetuação na dominação capital se dizendo destituída de ideologia, como se isso fosse possível no convívio social, e a massa que cambaleia na busca do bom senso gramsciano, pedala, tecla e parece não ultrapassar o senso comum defendendo com ‘unhas e dentes’ a ideia dominante sem compreender a força giratória liquidificadora que dificulta o pensar por si na individualidade coletiva.

Entretanto, a falta da compreensão do real é proposital na coletividade para a manutenção capital da dominação que diz conduzir o progresso na exploração de geração do trabalho que além de não garantir a seguridade da classe produtora e geradora do capital, funciona como um favor na desesperança daqueles a quem foram subtraídos os diretos naturais na perspectiva liberal de John Locke.

Tal comodidade gera ainda mais a riqueza da exploração que anestesia a carne sangrando daquele que, se quer, percebe seu sangramento e se fortalece no ‘leviatã’ Hobbesiano de que as estruturas podem nem ser as melhores, entretanto, são essas que permeiam as relações das conveniências indesejáveis para a manutenção da cultura que não seja a história dos vencedores propagadas em instâncias positivistas num anacronismo histórico onde as transcendências ajudam o senso comum a permanecer na sua letargia coletiva sem alternativas do ‘pensar subversivo’, submergir no caos, destroçando a dominação capital com uma educação libertadora onde o aprender a pensar seja ‘fácil, extremamente fácil’ como os “games” da garotada robotizada na construção da sociedade de novo tipo, onde o pensar seja a premissa fundamental da lógica na elaboração do seu silogismo.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Professor por um Triz?


Apesar de contribuir com a formação de todas as demais categorias, os professores depois de muitas lutas lograram algumas conquistas com o Piso Nacional dos Profissionais da Educação, contudo, as lutas e direitos estão sendo ameaçados com a chegada do atual ocupante do Planalto Central.

Como desenvolver um país Brasil quando não existem investimentos macicos em educação pública e de qualidade social? Os investimentos já tão minguados correm riscos de ampliar ainda mais esta situação de contingenciamento, para não falar em cortes, e assim prejudicar as futuras gerações que almejam dias melhores no país das grandes desigualdades.

É verdade que a situação em sala de aula não anda favorável aos fabricantes de sonhos e construtores do saber, todavia, a esperança do verbo esperançar alimenta cotidianamente estes sonhadores de um mundo melhor em que a população menos favorecida padece da assistência das políticas públicas e praticamente, órfã do Estado, possa viver com dignidade, mesmo sabendo que essa almejada realidade viva distante das vivências cotidianas nas periferias das cidades neste lindo e maravilhoso país.

Os ataques à essa categoria do desenvolvimento intelectual e social tem sido frequentes e não bastasse tal situação o poder capital que “nenhum” ou quase nenhum compromisso com o desenvolvimento das pessoas, buscam apenas uma qualificada mão de obra para manter seus privilégios de mandatários do poder capital.

Tal instabilidade vem ocupando fortes espaços na lide dos professores com ameaça da Reforma da Previdência, onde os mesmos perderão direitos constitucionais para satisfazer o mercado capital numa linguagem falaciosa de que são donos de valiosos privilégios, que bobagem!

As lutas foram constantes e com a Lei do Piso Salarial veio a conquista de um terço para planejamento e formação e isso tem ajudado e muito a saúde dos professores e o direto de outros tantos professores exerceram sua profissionalidade no mercado de trabalho. Porém essas conquistas estão correndo sérios riscos de chegar ao fim e no dia 12 de junho o STF decidirá sobre a validação constitucional do tempo para formação e planejamento, um terço, dos professores.

Minha torcida é que o bom senso seja prevalecido entre os magistrados e que além de manter a saúde dos professores evitará demissões de outros tantos que contribuem com o desenvolvimento educacional do Brasil.

domingo, 19 de maio de 2019

Ciro e os Interesses Pessoais na Busca do Espaço Nacional


Não deveria, mas vou falar outra vez, parece que o senhor quase deus, Ciro Ferreira Gomes se fazendo de vítima critica a entrevista do ex presidente Lula ao meio de comunicação nacional. Parece que Ciro está no desespero e para não perder de vez o espaço midiático nacional, critica tudo, mesmo aquilo que ele disse um dia acreditar.

É muito triste quando percebemos que não somos aquilo que gostaríamos de ser e conquistar e nesse sentido o senhor ex-quase tudo busca na mídia uma saída para não entrar no esquecimento coletivo. Faz crítica a tudo e a todos como se fosse o dono das ideias brilhantes e tivesse alternativas para resolver as questões do mercado imediatista dono da situação de exploração da classe trabalhadora.

Ciro tem usado sempre a sua inteligência para conquistar adeptos no mercado explorador do capital a nível nacional, entretanto, sempre encontrando dificuldades neste tabuleiro do lucro fácil e exploração mil, pois não se pode ter a confiança dos eleitores comuns quando se apoia uma política dominante da exploração capital sem cuidados mediatos com a classe produtora e até mesmo aqueles que na informalidade buscam sobrevivência na lide cotidiana. Como dizia minha sábia vó: não se pode agradar ao Deus e ao coisa ruim ao mesmo tempo.

O oportunismo é de tamanho incomensurável e isso deixa rastros no seio do bom senso que passa a não acreditar nos propósitos de alternativa política nacional.

domingo, 5 de maio de 2019

Gratidão, Gente Boa da EPCT


Neste sábado 04/05, apesar de não estar fisicamente presente, minha mente estava em cada foto com a maravilhosa e perseverante turma da Licenciatura em Educação Profissional, Científica e Tecnológica – EPCT_IFCE/UAB.

Essa gente boa da EPCT não sairá facilmente da minha história de tutoria da Universidade Aberta do Brasil – UAB e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE pelo qual tenho muito orgulho do aprendizado e convivência desde os primeiros passos da implantação da Educação à Distância – EaD no curso da Tecnologia em Hotelaria e finalizando com a EPCT que muito compartilhou aprendizado e companheirismo que certamente ficará nas minhas melhores lembranças.

Quero parabenizar cada um UABistas da EPCT que enfrentou dificuldades mil, entretanto, permaneceu e contribuiu para construção desta rica Licenciatura, mesmo sabedores das limitações nos espaços sociais do campo profissional, todavia, nenhum dos guerreiros remanescentes abriu mão desta grande conquista e aqui peço permissão para também me sentir vitorioso.

Como já disse Geraldo Vandré:quem sabe faz a hora não espera acontecer’, essa gente boa não se fez de rogado e ao regaçar as mangas, foi à luta, muito árdua, diga-se de passagem, porém com frutos maravilhosos da batalha exitosa que somente os que lutam, pessoas obstinadas são capazes de conquistar.

Nada mais posso dizer além do meu contentamento e afirmar meu querer, Gente Boa da EPCT, guarde para sempre a humildade no fazer das coisas e ser humano.


Crédito Foto: Lussandra Gurgel

segunda-feira, 29 de abril de 2019

A Filosofia Fica, Quem Quiser Pode Sair!


Uma sociedade que não pensa não deve executar bem suas demandas. Já faz algum tempo que a sociedade brasileira está sentindo uma “mudança” na qual alguns direitos da classe trabalhadora estão sendo subtraídos e parece que aqueles que delegam o poder andam meio que distraídos ou não acreditam na sua força.

Desde as eleições presidenciais andam falando com maior intensidade sobre “Escola sem Partido” e recentemente entrou na pauta a Educação Domiciliar com o intuito de acabar com a Escola Pública no Brasil e nesse sentido é imprescindível que as pessoas de bom senso lutem pela manutenção desta revolucionária forma de transformação dos filhos da classe trabalhadora.

Não bastasse tamanho ataque e retrocesso o ocupante do Planalto Central retira das Universidades Públicas os cursos de Filosofia e Sociologia com desculpas de que a sociedade precisa mesmo é se instrumentalizar para o mercado de trabalho e, pelo visto, a intenção é negar às classes populares o direto de pensar criticamente sobre as questões que assolam a sociedade Brasil. A categoria pensar nesse sentido incomoda o gerente do capital que se afasta da modernidade globalizante com passaporte carimbado diretamente para a Idade Média. Deixo claro aqui que na Idade Média não foi apenas as trevas, uma vez que aconteceu o surgimento das Universidades e com elas o progresso das ciências na sociedade.

Pensar é fundamental para formular conceitos e desenvolver o progresso de um povo e nesse sentido não se deve perguntar qual a utilidade da Filosofia, mãe das demais ciências? Como defensor das ciências humanas, da cultura e das artes conclamo a estudantada secundarista a defender o direito de estudar Filosofia, Sociologia nas escolas públicas para que no futuro a maioria das massas conheçam a força libertária da Filosofia.

Governo que nega ao seu povo o poder do pensar não deve estar bem intencionado em relação ao gerir republicano e democrático. Contrariando a tal pensamento, o Fórum supervisor do Estágio da Licenciatura em Filosofia da UECE tirou como encaminhamento a participação no ato do dia do Trabalhador em Defesa da Filosofia numa ala portando faixas e marcando posição.

Aqui vou eu, a Filosofia fica, quem quiser pode sair!


Crédito Foto: Internet - via Assunção

sábado, 27 de abril de 2019

Atacar os Poderes Fere a Democracia?


Quando o pêndulo capital pende para a direita mundial é sinal que alguém pagará pelo encrudescimento das desigualdades sociais. Já são muitas as ações de aprofundamento das desigualdades e não terá fim na imediatidade capital.

Mesmo consciente do agravamento da crise mundial do capital, alguns “neófilos”, no poder político, ignoram as leis constitucionais do país e endossam a desorganização dos direitos civis democráticos na intenção de validar sua compreensão de mundo baseada numa ilusória teoria da realidade investida em que o guru se apresenta como alguém que compreendeu equivocadamente a filosofia e propaga a distorção numa deslavada insensatez mesclando entre as falácias organizadas e propagadas uma nova visão de realidade.

E nesta perspectiva, parece que estão avançando o meio de campo no tabuleiro da política nacional. Sem compreender quase nada de silogismo os caras estão passando para a população uma forma de poder que meio mundo parece atordoado e bestializado no sofá, sem saber o resultado da partida, embarca na propaganda de difamação das bases democráticas constitucionais.

A falácia soa veemente no senso comum e tende a penetrar nas mentes de bom senso quando aceitam as ideias de que os poderes instituídos devem ser alterados ou simplesmente fechados. Parece que o cabo e o soldado, usados no período de campanha presidencial, rondam perto do STF e a sociedade sem compreender a gravidade aceita a crítica rasa por conta de pessoas – juízes que não são tão republicanos, todavia, os poderes são apenas representados por pessoas e tais pessoas passam, mas os poderes democráticos devem permanecer autonomamente e harmonicamente cada qual na sua esfera.

A democracia brasileira apesar de jovem e fragilizada, merece ser aprimorada e não interrompida com ações antidemocráticas de trocar a coisa pelo o todo. Já faz muito tempo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou que no Congresso Nacional haviam uns trezentos picaretas. Posteriormente o atual senador Cid Ferreira Gomes na sua breve passagem pelo Ministério da Educação no Governo Dilma ampliou o número para uns quatrocentos achacadores. Em relação a tais práticas ninguém pode negar. Para a aprovação da “Reforma” da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ o toma lá dá cá prova claramente quem são e quantos são os oportunistas da situação e, mesmo assim, é fundamental que se defenda a Instituição Congresso Nacional, como também o Supremo Tribunal Federal – STF pela democracia institucionalizada e a permanência da palavra livre.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Onde Está a Liberdade da Irreverência Juvenil?


Diante da realidade posta Caetano tem razão quando diz que as coisas estão fora da ordem. Já pensou proibir propaganda de uma economia mista só por capricho pessoal?

Pois é, o senhor ocupante do Planalto Central proibiu a propaganda do Banco do Brasil, onde na intenção de trazer para si uma juventude descolada e fortalecer seu capital, depois de certamente uma pesquisa no sentido de perceber qual público investidor, aqueles clientes de boas, de repente tudo evapora, desaparece pelo ralo e fica a conta para alguém pagar.

Será que tal propaganda descolada, com a irreverência juvenil e popular mexeu veladamente com o preconceito, com o racismo daqueles que ora detém o poder capital?

domingo, 21 de abril de 2019

Ciro Gomes e a Difícil Tarefa de se Manter na Crista da Onda da Política Nacional


Se ainda tem alguém que acredita que o ex-quase deus Ciro Ferreira Gomes é “menino” está completamente enganado. Ciro além de bem articulado com sua boa oratória intempestiva, aqui peço desculpa pela deselegante palavra, usou o PT cearense para se firmar como liderança política e assim desarticular a liderança do senador Tasso Ribeiro de Jereissati.

Ciro acreditava que se aliando ao PT cearense ganharia a confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sairia candidato com seu apoio, o que não aconteceu, e agora para não ficar no ostracismo ele usa sua “metralhadora giratória” para ser notícia diante da sua apática importância na Política Nacional.

Dizer que jamais será aliado do PT deve ser apenas uma estratégia cirista para se firmar como alternativa nas eleições de 2022. Parece que as coisas na política pedetista não andam como ele queria, pois a estrela do partido no momento é a Deputada Federal Tábata Amaral que, além de inteligente, sabe usar o momento para se firmar no tabuleiro da política nacional e disputar a prefeitura de Sampa em 2020 além de alçar voo mais altos em 2022 e isso mexe com o brio de alguém, que como ele, que desfilou na política cearense sabendo usar desde os velhos coronéis pdsistas – arenistas passando por Jereissati até chegar e conhecer as táticas políticas eleitorais do Partido dos Trabalhadores que parece estar sem norte desde a tomada de poder da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em relação ao momento político da atualidade Ciro faz uma boa análise ao afirmar que o governo atual está sem compreender o sentido de ser gerente do capital e o vice Mourão está de olho “gordo” na cadeira do Planalto Central, além de dizer que o que poderia se afirmar como oposição no Congresso Nacional ainda não se fez acontecer como oposição de verdade e, aqui vou eu, parece que apenas o PSOL tem postura de oposição nestes dias de governo Bolsonarista.

Não é fácil ficar sem mandato e sem cair no esquecimento do povo e, assim Ciro pretende ser o destaque do PDT para comandar as discussões na política nacional, porque perder espaço para a juventude da Deputada Tábata Amaral parece não ser sua intenção. Ciro critica o PT que tentou desqualificar a Deputada ao dizer de suas posições políticas favoráveis à Reforma da Previdência, contudo, é preciso reconhecer a coragem da jovem parlamentar que além de boa oratória tem conhecimento sobre educação e que os defensores da educação na Câmara Maior parecem assistir atônitos e bestializados ao discurso da deputada, isso com raríssimas exceções é claro.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Polo de Apoio UAB Novo Pabussu em Festa


A Universidade Federal do Ceará – UFC realizou na tarde de ontem, 03/04, uma solenidade premiando aqueles alunos que durante a sua graduação foram destaque no IRA e claro que para se chegar a este patamar os alunos homenageados cumpriram com mérito as exigências da Instituição, além de nunca ter trancado ou reprovado em disciplinas.

Eu, não tendo nada com isso, fico satisfeito por partilhar este contentamento com os demais UABistas do nosso Polo Novo Pabussu. Para quem imagina que estudar à distância é fácil, não sabe a dificuldade e os desafios vivenciados a cada semana e em cada disciplina em curso. Minha satisfação torna-se maior pois entre os alunos que receberam tais honrarias, dois deles são frutos da virtualidade – Universidade Aberta do Brasil – UAB Polo Novo Pabussu – Caucaia, que acompanhou par e passo a vida acadêmica dos alunos Edinilson Alves Lopes e Marcos Melo no Curso de Letras Inglês e que não poderia deixar de estar presente e apoiando os merecedores do primeiro Cum Laude, Magna Cum Laude ou Summa Cum Laude. Traduzindo para o nosso português, com a maior das honras, eles receberam da Universidade Federal do Ceará suas honrarias acadêmicas e para isso precisa ser bom.

Ainda temos por aqui uma quantidade significativa de bons alunos e esperamos que a Universidade Estadual do Ceará também siga o mesmo caminho quando da colação de grau desta maravilhosa turma que faz história.

 
Crédito Foto: UFC e Edinilson

quinta-feira, 28 de março de 2019

Caldo de Galinha e bom Senso não Faz mal a Ninguém


Enquanto trabalhador que sou, fico contente quando vejo um gestor respeitar as normas sociais. Não faz muito tempo percebi na página da Prefeitura de Caucaia – Facebook a propagação do cumprimento da lei federal do Piso Salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate a Edemias reajustando assim tais salários em 23.27% e aqui não se fala em limite prudencial.

As meninas do Sindsep propagaram via mensagem de áudio que o senhor prefeito de Caucaia, Naumi Amorim, não concorda com o reajuste dos Professores em apenas 1% proposta extra oficial quando o indicativo do MEC é 4.17%.

Apelo para o bom senso prevaleça na reunião que acontecerá amanhã, sexta feira, 29 e que a sensibilidade social do gestor seja o respeito a Lei Federal do Piso dos Professores para que aconteça o fim do movimento paredista que já dura 8 dias de luta da categoria que não arreda o pé nem no sol nem na chuva.


Crédito Foto: Prefeitura e Sindsep

quarta-feira, 27 de março de 2019

Paz não Combina com Ditadura


Como bem disse Caetano: alguma coisa está fora da ordem e pelo visto com uma amplitude imensa nos últimos dias. Como imaginar alguém falar de Paz na cabana e propagar a guerra?

Parece estranho a agenda política de Brasília quando alguns pensavam ser harmonia entre os poderes, parece que deu errado certos pensamentos e articulações, pois com os últimos acontecimentos, prisão do golpista mor e cia LTDA, diga-se de passagem, todos soltos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, andou falando que a base governista não parece ter alicerce e em relação à reforma da previdência do atual ocupante do Planalto Central parece que alguém está chegando no fim da festa e pedindo para tocar a música e ainda por cima dançar de rosto colado. Isso seria possível?

Diante de tantos contratempos e arranhões o povo fica bestializado, inerte, assistindo de camarote, quando deveria mesmo era ir às ruas dizer Não à este grande ataque aos direitos da classe trabalhadora.

Enquanto existir interesses particulares em jogo a Política na sua etimologia não caminha nesta República chamada Brasil. Pois mesmo dizendo que não fará de seu governo moeda de troca para aprovar seus projetos e reformas, o ocupante do Planalto Central faz na surdina e por debaixo dos panos os favorecimentos do “Toma lá dá cá” tão conhecido entre aqueles que se dizem gerenciar o poder público.

Parece piada, e de mau gosto, ver no meio de comunicação televisivo o senhor twiteiro ocupante do Planalto Central falar em Paz entre os Poderes (Executivo e Legislativo), todavia, almeja celebrar o Golpe civil militar de 1964. Será que ele entende que tais situações são historicamente opostas? Fica no ar minha dolorosa interrogação.

terça-feira, 26 de março de 2019

No Prejuízo


Ainda sentindo nas finanças a retirada da cobrança em folha, o Sindsep Caucaia, hoje teve uma fragorosa derrota quando a Câmara Municipal aprovou com folga o projeto de redução da disponibilidade de seus dirigentes encaminhado pelo Prefeito Municipal, Naumi Amorim.

Neste caso as divergências ideológicas são deixadas de lado e quero deixar explicita a minha solidariedade às “meninas” do sindicato. Não bastasse o “baque” do golpe aplicado pelo o Planalto Central com a Medida Provisória 873 em que asfixia a manutenção do sindicalismo brasileiro, agora elas perdem peças significantes no tabuleiro das ações sindicais e com isso os trabalhadores serão prejudicados direta ou indiretamente.

 
Crédito Foto Airton dos M@res.

segunda-feira, 4 de março de 2019

TANTO RISO, TANTA ALEGRIA...

      O Poeta Ivan Melo relata um sonho que muitas pessoas na sua pré-adolescência vivenciaram, mas que infelizmente calaram diante de tamanha timidez.

    Lá pelos meus doze anos, eu conhecia o carnaval somente pelas festas da escola. Aqueles bailinhos com fantasias meio infantis. Tocavam as marchinhas que, mesmo numa época tão remota, já eram antigas. Eu adorava aquelas canções, principalmente as mais românticas. Menino tímido, não me engajava tanto em pular, correr ou jogar confetes nos amigos. Nem dançava. Ficava a um canto, pensativo, a ouvir as músicas. Muitas delas me comoviam. 

    Eu era apenas uma criança, e ficava ali no meio da festa, alegre ou triste pelo que ouvia naquelas letras melodiosas. Eu ouvia os refrões e me entristecia, solidário com o Arlequim que chorava “no meio da multidão”. Ficava entristecido pela"Camélia que caiu do galho, deu dois gritinhos e depois morreu”. Sentia dó pela Jardineira também triste e ficava imaginando como teriam sido os dois gritos da Camélia. Eu até vertia lágrimas por ela e nem sequer sabia o que era um arlequim, um pierrot nem colombina. Nada conhecia sobre o amor, mas me comovia pensando quão especial seria a colombina para fazer o pierrot e o Arlequim chorarem tristes pelo seu amor. Como disse, eu nada sabia do amor, ainda assim apaixonei-me de uma paixão pura e arrebatadora, talvez eterna, por ela, pela misteriosa Colombina. Era por ela que eu esperava todos os anos, quando se iniciavam os festejos do carnaval. Por ela eu chorava de tristeza , escondido na multidão. 

    Muito tempo se passou e muita coisa mudou. As músicas de carnaval, os temas e as musas que as inspiram. Hoje, em meio às danças coreografadas –  seja da tartaruga, da manivela, do vampiro, etc – , em meio a lepo lepo ou a lapadas na rachada, diante das novas imagens que povoam o universo carnavalesco – um arsenal sem limites de seios e bumbuns rijos e volumosos expostos no salão. Garanto que naquela época não passavam em minha mente tais atributos em minha colombina. Hoje, ainda procuro na multidão o pierrot apaixonado, a jardineira triste, o Arlequim choroso e principalmente a columbina, personagens que tanto encantaram meu imaginário  quando menino de doze anos. Este, bem como aquele arlequim, ainda existem e continuam vivos em algum lugar, recônditos, dentro de mim.

 Crédito Foto: Ivan Melo.

domingo, 3 de março de 2019

Somos Cristãos?


Perceber que algumas pessoas que vibraram, comemoraram a morte do Arthur, uma criança de apenas 7 anos, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são defensores da imbecilidade, facilmente se compreende. Mas saber que elas se intitulam cristãs e propagam o evangelho me causa uma grande estranheza.

Não deve ser humano quem comemora, quem celebra a morte de alguém, mesmo que a pessoa em questão não faça parte da sua relação de admiração e respeito, todavia, como humano e finito que somos devemos pensar nos ensinamentos cristãos que nossa sociedade nos impõe desde a mais tenra idade.

Parafraseando o papa Francisco, quem comemora a morte do outro já deixou de ser humano faz tempo e certos entes insensíveis deveriam antes compreender a intensidade que a transcendência representa na vida das pessoas humanas.

sexta-feira, 1 de março de 2019

Gratidão, EPCT


Quando se tem determinação os obstáculos se transformam em pontes para construção da trajetória que busca as conquistas almejadas. E por falar em determinação e garra esta brava turma da Licenciatura em Educação Profissional, Científica e Tecnológica – EPCT_UAB_IFCE já demonstrou ter de sobra. Brava turma de questionamentos mil. No final do seu primeiro semestre teve um grande entrave sobre a mudança da grade curricular e diante da nova realidade foi mostrado três alternativas como solução do percurso.

Hoje sabemos que a decisão tomada pela grande maioria da turma foi a mais correta e trocar a roda do trem da história em pleno movimento não é desafio simples, mas esta turma enfrentou com receio, críticas e muita determinação, mesmo sem a certeza da longa trajetória parafraseou o poeta de que não havendo caminho, fez seu caminhar.

Semestres turbulentos, todavia, com muitos conhecimentos foram se sucedendo onde os encontros e desencontros estiveram sempre na crista da onda. Na busca de identidade essa valiosa turma buscou integração com outras realidades educacionais voltadas para a Educação Profissional e em julho de 2017 em Natal, participou do IV Colóquio Nacional e I Internacional - A Produção do Conhecimento em Educação Profissional: A reforma do ensino médio e suas implicações para a educação profissional do Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN donde trouxe consigo novas experiências e vivências. Foi por lá que aconteceram os contatos com os ilustres autores da bibliografia exploradas por essa turma no seu chão cotidiano da sala de aula e virtualidade.

Para enriquecer ainda mais suas vivências com a Educação à Distância, participou do XV Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância – IV Congresso Internacional de Educação Superior a Distância – ESUD em novembro de 2018 também em Natal – RN. E para não parar de respirar entre Estágio e TCC, ainda esteve no ENALIC da UECE.

Depois de uma longa caminhada fazendo seu próprio caminho, ontem, 28 de fevereiro, chegou o momento de mostrar aquele sorriso de contentamento, agradecimentos e respirar aliviado na jornada final de Colação de Grau realizada na reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, instituição de grande valia na formação de pessoas que buscam formação profissional na sociedade cearense.

Parabéns a cada um dos guerreiros, gente boa da EPCT, por permanecerem juntos mesmo nas diversidades, todavia determinados na busca de uma Identidade do curso numa realidade obscura, estivemos de mãos dadas com altruísmo, coisa de gente grande, determinada e com formação humanista e social.

Gratidão é o que sinto pela caminhada de aprendizado, companheirismo e pela socialização de suas conquistas.


Crédito Fotos: Turma EPCT

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

A Flexibilização das Leis Trabalhistas e a Empregabilidade


Que situação vivem os trabalhadores brasileiros neste contexto mundial do conservadorismo reacionário que, obedecendo o pêndulo do capital internacional, determina mudanças com vantagens para o fortalecimento dos detentores dos bens materiais e muito prejudiciais para quem produz a fortaleza de tal capital.

Não faz muito tempo, foi propagado intencionalmente que os patrões não estavam mais aguentando pagar tantos encargos trabalhistas para manter seus funcionários na ativa, e para tentar solucionar “perdas” patronais e gerar empregos, contribuindo assim com o crescimento do país, foi flexibilizado as leis trabalhistas onde, silogisticamente, teria maiores e melhores condições de empregabilidade. Para alguns trabalhadores explorados no regime de contratos provisórios seria uma boa forma de no final de cada contrato, arrecadar um “pouquinho” por ter sua carteira de trabalho assinada.

Parece-me que tal flexibilização das leis trabalhistas não foram suficientes diante da ganância dos detentores do capital, e a taxa de desempregados continua em níveis estratosféricos. Certamente o capital, dito, “promotor do desenvolvimento”, não encontrou razões suficientes para a frouxidão das leis trabalhistas e agora a multinacional FORD ameaça fechar as portas e demitir seus trabalhadores, e aqui não entram questões ideológicas de quem votou em quem, todavia se faz necessário solidariedade aos trabalhadores que engrossarão as fileiras da informalidade.

Diante de tal gravidade não dá para culpabilizar quem por orientações equivocadas e cansado de ouvir a grande mídia jogar contrário à corrupção, imaginar que tais falácias seriam possíveis de se resolver trocando as peças do tabuleiro político governamental, desconhecendo as raízes formadoras da mais valia que explora e expropria a força de trabalho de quem produz para sobreviver.


sábado, 16 de fevereiro de 2019

Dia de Integração


Quero aqui agradecer o compromisso e dedicação dos nossos alunos que fazem História. Hoje foi uma prova de fogo e vocês se fizeram presentes no nosso desafiador Dia de Integração. Grato pela colaboração do nosso café coletivo que apesar do horário, foi muito bom. Parabéns ao grupo do PIBID UECE por ter apresentado o programa para a turma e sua dedicação ao assumir novas experiências e formação.

É bem verdade que alguns não voltaram no turno da tarde, mas a qualidade remanescente foi de um brilhantismo fundamental na participação e prolongamento do debate com a professora Dra Valéria Aparecida Alves mediado pelo professor Fábio Freire. Obrigado Myllena pela importante atuação, participação de toda a turma.

Parabéns à coordenação do Polo Novo Pabussu prof. Lúcio Moreira, professoras Fátima Sousa e Renata Ventura, que abraçaram fortemente esta ousada e desafiadora ideia da coordenação do Curso de História EaD/UAB/UECE, professoras Doutoras Zilda Maria Menezes Lima e Silvana de Sousa Pinho.

Como nem tudo na vida são flores, lamento a ausência daqueles que por algum motivo particular não se fizeram presentes.

Universidade Aberta do Brasil em parceria com a Universidade Estadual do Ceará cumprindo seu papel social na formação de pessoas.
 Crédito Foto: Airton dos M@res