sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

A Flexibilização das Leis Trabalhistas e a Empregabilidade


Que situação vivem os trabalhadores brasileiros neste contexto mundial do conservadorismo reacionário que, obedecendo o pêndulo do capital internacional, determina mudanças com vantagens para o fortalecimento dos detentores dos bens materiais e muito prejudiciais para quem produz a fortaleza de tal capital.

Não faz muito tempo, foi propagado intencionalmente que os patrões não estavam mais aguentando pagar tantos encargos trabalhistas para manter seus funcionários na ativa, e para tentar solucionar “perdas” patronais e gerar empregos, contribuindo assim com o crescimento do país, foi flexibilizado as leis trabalhistas onde, silogisticamente, teria maiores e melhores condições de empregabilidade. Para alguns trabalhadores explorados no regime de contratos provisórios seria uma boa forma de no final de cada contrato, arrecadar um “pouquinho” por ter sua carteira de trabalho assinada.

Parece-me que tal flexibilização das leis trabalhistas não foram suficientes diante da ganância dos detentores do capital, e a taxa de desempregados continua em níveis estratosféricos. Certamente o capital, dito, “promotor do desenvolvimento”, não encontrou razões suficientes para a frouxidão das leis trabalhistas e agora a multinacional FORD ameaça fechar as portas e demitir seus trabalhadores, e aqui não entram questões ideológicas de quem votou em quem, todavia se faz necessário solidariedade aos trabalhadores que engrossarão as fileiras da informalidade.

Diante de tal gravidade não dá para culpabilizar quem por orientações equivocadas e cansado de ouvir a grande mídia jogar contrário à corrupção, imaginar que tais falácias seriam possíveis de se resolver trocando as peças do tabuleiro político governamental, desconhecendo as raízes formadoras da mais valia que explora e expropria a força de trabalho de quem produz para sobreviver.


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