sábado, 27 de abril de 2019

Atacar os Poderes Fere a Democracia?


Quando o pêndulo capital pende para a direita mundial é sinal que alguém pagará pelo encrudescimento das desigualdades sociais. Já são muitas as ações de aprofundamento das desigualdades e não terá fim na imediatidade capital.

Mesmo consciente do agravamento da crise mundial do capital, alguns “neófilos”, no poder político, ignoram as leis constitucionais do país e endossam a desorganização dos direitos civis democráticos na intenção de validar sua compreensão de mundo baseada numa ilusória teoria da realidade investida em que o guru se apresenta como alguém que compreendeu equivocadamente a filosofia e propaga a distorção numa deslavada insensatez mesclando entre as falácias organizadas e propagadas uma nova visão de realidade.

E nesta perspectiva, parece que estão avançando o meio de campo no tabuleiro da política nacional. Sem compreender quase nada de silogismo os caras estão passando para a população uma forma de poder que meio mundo parece atordoado e bestializado no sofá, sem saber o resultado da partida, embarca na propaganda de difamação das bases democráticas constitucionais.

A falácia soa veemente no senso comum e tende a penetrar nas mentes de bom senso quando aceitam as ideias de que os poderes instituídos devem ser alterados ou simplesmente fechados. Parece que o cabo e o soldado, usados no período de campanha presidencial, rondam perto do STF e a sociedade sem compreender a gravidade aceita a crítica rasa por conta de pessoas – juízes que não são tão republicanos, todavia, os poderes são apenas representados por pessoas e tais pessoas passam, mas os poderes democráticos devem permanecer autonomamente e harmonicamente cada qual na sua esfera.

A democracia brasileira apesar de jovem e fragilizada, merece ser aprimorada e não interrompida com ações antidemocráticas de trocar a coisa pelo o todo. Já faz muito tempo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou que no Congresso Nacional haviam uns trezentos picaretas. Posteriormente o atual senador Cid Ferreira Gomes na sua breve passagem pelo Ministério da Educação no Governo Dilma ampliou o número para uns quatrocentos achacadores. Em relação a tais práticas ninguém pode negar. Para a aprovação da “Reforma” da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ o toma lá dá cá prova claramente quem são e quantos são os oportunistas da situação e, mesmo assim, é fundamental que se defenda a Instituição Congresso Nacional, como também o Supremo Tribunal Federal – STF pela democracia institucionalizada e a permanência da palavra livre.

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