Quando
o pêndulo capital pende para a direita mundial é sinal que alguém
pagará pelo encrudescimento das desigualdades sociais. Já são
muitas as ações de aprofundamento das desigualdades e não terá
fim na imediatidade capital.
Mesmo
consciente do agravamento da crise mundial do capital, alguns
“neófilos”, no poder político, ignoram as leis constitucionais
do país e endossam a desorganização dos direitos civis
democráticos na intenção de validar sua compreensão de mundo
baseada numa ilusória teoria da realidade investida em que o guru se
apresenta como alguém que compreendeu equivocadamente a filosofia e
propaga a distorção numa deslavada insensatez mesclando entre as
falácias organizadas e propagadas uma nova visão de realidade.
E
nesta perspectiva, parece que estão avançando o meio de campo no
tabuleiro da política nacional. Sem compreender quase nada de
silogismo os caras estão passando para a população uma forma de
poder que meio mundo parece atordoado e bestializado no sofá, sem
saber o resultado da partida, embarca na propaganda de difamação
das bases democráticas constitucionais.
A
falácia soa veemente no senso comum e tende a penetrar nas mentes de
bom senso quando aceitam as ideias de que os poderes instituídos
devem ser alterados ou simplesmente fechados. Parece que o cabo e o
soldado, usados no período de campanha presidencial, rondam perto do
STF e a sociedade sem compreender a gravidade aceita a crítica rasa
por conta de pessoas – juízes que não são tão republicanos,
todavia, os poderes são apenas representados por pessoas e tais
pessoas passam, mas os poderes democráticos devem permanecer
autonomamente e harmonicamente cada qual na sua esfera.
A
democracia brasileira apesar de jovem e fragilizada, merece ser
aprimorada e não interrompida com ações antidemocráticas de
trocar a coisa pelo o todo. Já faz muito tempo o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva falou que no Congresso Nacional haviam uns
trezentos picaretas. Posteriormente o atual senador Cid Ferreira
Gomes na sua breve passagem pelo Ministério da Educação no Governo
Dilma ampliou o número para uns quatrocentos achacadores. Em relação
a tais práticas ninguém pode negar. Para a aprovação da “Reforma”
da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ o
toma lá dá cá prova claramente quem são e quantos são os
oportunistas da situação e, mesmo assim, é fundamental que se
defenda a Instituição Congresso Nacional, como também o Supremo
Tribunal Federal – STF pela democracia institucionalizada e a
permanência da palavra livre.
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