Apesar
de contribuir com a formação de todas as demais categorias, os
professores depois de muitas lutas lograram algumas conquistas com o
Piso Nacional dos Profissionais da Educação, contudo, as lutas e
direitos estão sendo ameaçados com a chegada do atual ocupante do
Planalto Central.
Como
desenvolver um país Brasil quando não existem investimentos macicos
em educação pública e de qualidade social? Os investimentos já
tão minguados correm riscos de ampliar ainda mais esta situação de
contingenciamento, para não falar em cortes, e assim prejudicar as
futuras gerações que almejam dias melhores no país das grandes
desigualdades.
É
verdade que a situação em sala de aula não anda favorável aos
fabricantes de sonhos e construtores do saber, todavia, a esperança
do verbo esperançar alimenta cotidianamente estes sonhadores de um
mundo melhor em que a população menos favorecida padece da
assistência das políticas públicas e praticamente, órfã do
Estado, possa viver com dignidade, mesmo sabendo que essa almejada
realidade viva distante das vivências cotidianas nas periferias das
cidades neste lindo e maravilhoso país.
Os
ataques à essa categoria do desenvolvimento intelectual e social tem
sido frequentes e não bastasse tal situação o poder capital que
“nenhum” ou quase nenhum compromisso com o desenvolvimento das
pessoas, buscam apenas uma qualificada mão de obra para manter seus
privilégios de mandatários do poder capital.
Tal
instabilidade vem ocupando fortes espaços na lide dos professores
com ameaça da Reforma da Previdência, onde os mesmos perderão
direitos constitucionais para satisfazer o mercado capital numa
linguagem falaciosa de que são donos de valiosos privilégios, que
bobagem!
As
lutas foram constantes e com a Lei do Piso Salarial veio a conquista
de um terço para planejamento e formação e isso tem ajudado e
muito a saúde dos professores e o direto de outros tantos
professores exerceram sua profissionalidade no mercado de trabalho.
Porém essas conquistas estão correndo sérios riscos de chegar ao
fim e no dia 12 de junho o STF decidirá sobre a validação
constitucional do tempo para formação e planejamento, um terço,
dos professores.
Minha
torcida é que o bom senso seja prevalecido entre os magistrados e
que além de manter a saúde dos professores evitará demissões de
outros tantos que contribuem com o desenvolvimento educacional do
Brasil.
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