sexta-feira, 7 de junho de 2019

Professor por um Triz?


Apesar de contribuir com a formação de todas as demais categorias, os professores depois de muitas lutas lograram algumas conquistas com o Piso Nacional dos Profissionais da Educação, contudo, as lutas e direitos estão sendo ameaçados com a chegada do atual ocupante do Planalto Central.

Como desenvolver um país Brasil quando não existem investimentos macicos em educação pública e de qualidade social? Os investimentos já tão minguados correm riscos de ampliar ainda mais esta situação de contingenciamento, para não falar em cortes, e assim prejudicar as futuras gerações que almejam dias melhores no país das grandes desigualdades.

É verdade que a situação em sala de aula não anda favorável aos fabricantes de sonhos e construtores do saber, todavia, a esperança do verbo esperançar alimenta cotidianamente estes sonhadores de um mundo melhor em que a população menos favorecida padece da assistência das políticas públicas e praticamente, órfã do Estado, possa viver com dignidade, mesmo sabendo que essa almejada realidade viva distante das vivências cotidianas nas periferias das cidades neste lindo e maravilhoso país.

Os ataques à essa categoria do desenvolvimento intelectual e social tem sido frequentes e não bastasse tal situação o poder capital que “nenhum” ou quase nenhum compromisso com o desenvolvimento das pessoas, buscam apenas uma qualificada mão de obra para manter seus privilégios de mandatários do poder capital.

Tal instabilidade vem ocupando fortes espaços na lide dos professores com ameaça da Reforma da Previdência, onde os mesmos perderão direitos constitucionais para satisfazer o mercado capital numa linguagem falaciosa de que são donos de valiosos privilégios, que bobagem!

As lutas foram constantes e com a Lei do Piso Salarial veio a conquista de um terço para planejamento e formação e isso tem ajudado e muito a saúde dos professores e o direto de outros tantos professores exerceram sua profissionalidade no mercado de trabalho. Porém essas conquistas estão correndo sérios riscos de chegar ao fim e no dia 12 de junho o STF decidirá sobre a validação constitucional do tempo para formação e planejamento, um terço, dos professores.

Minha torcida é que o bom senso seja prevalecido entre os magistrados e que além de manter a saúde dos professores evitará demissões de outros tantos que contribuem com o desenvolvimento educacional do Brasil.

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