A
classe trabalhadora levou esta semana mais um grande golpe daqueles
ditos representantes do povo que não reconhecem os direitos do povo.
Já faz muito tempo que a batalha é árdua e por vezes múltiplas,
bastante desigual, mas a resistência insiste em existir e resistir
diante das atrocidades patrocinadas pelo capital explorador
dominante.
Como
dizia minha sábia vó: a esperança é a última que morre. Deixa
transparecer que ela absorveu direitinho a ideologia dominante de
fazer a classe trabalhadora anestesiada do esperar, que na maioria
das vezes, não chega nunca para grande parte dos trabalhadores que
mesmo com toda a garra fica difícil galgar a meritocracia do vil
metal, que fere e mata com luva de pelica.
Quando
se pensa que o bom senso irá funcionar nas grandes decisões da
dominação capital, chega de mansinho, pelos bastidores uma “mão
invisível”para abarrotar de dinheiro os bolsos daqueles que já
foram chamados de “picaretas” e “achacadores”, os ditos
“representantes”, que pouco ou nenhum compromisso têm com a
coisa pública, todavia, permeiam os interesses espúrios no baixo
clero da Câmara Nacional.
Assim
a classe trabalhadora que mantém vivo o capital com sua força de
trabalho sente que pouco ou quase nada vale construir e não se
reconhece naquilo que cotidianamente constrói. Lutar e resistir são
premissas verdadeiras para a construção de uma sociedade de novo
tipo. É bem verdade que a longevidade do brasileiro foi ampliada,
todavia, quem muito produz precisa arrecadar parte daquilo produzido
e no momento mais crucial da existência dificultam aos produtores do
capital a recompensa meio que tardia, chamada de aposentadoria.
Fala-se
de deficit na previdência, mas nada se fala em arrecadar dívidas
atrasadas de alguns gestores privados com privilégios capital e
culpa-se a classe trabalhadora como se ela fosse a responsável pela
má gestão da República.
Quarenta
anos de contribuição já seria um tempo excedente para quem
esperançosamente busca na fé sua recompensa depois de produzir a
mais valia para alimentar o capital. Senhores privilegiados, que
dizem trabalhar em benefício daquele que lhe delegou poderes, pensem
nas próximas eleições e sejam menos caras pálidas no tratar com a
sensibilidade humana.
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