sábado, 13 de julho de 2019

Deformando as Esperanças Daqueles Produtores da Mais Valia


A classe trabalhadora levou esta semana mais um grande golpe daqueles ditos representantes do povo que não reconhecem os direitos do povo. Já faz muito tempo que a batalha é árdua e por vezes múltiplas, bastante desigual, mas a resistência insiste em existir e resistir diante das atrocidades patrocinadas pelo capital explorador dominante.

Como dizia minha sábia vó: a esperança é a última que morre. Deixa transparecer que ela absorveu direitinho a ideologia dominante de fazer a classe trabalhadora anestesiada do esperar, que na maioria das vezes, não chega nunca para grande parte dos trabalhadores que mesmo com toda a garra fica difícil galgar a meritocracia do vil metal, que fere e mata com luva de pelica.

Quando se pensa que o bom senso irá funcionar nas grandes decisões da dominação capital, chega de mansinho, pelos bastidores uma “mão invisível”para abarrotar de dinheiro os bolsos daqueles que já foram chamados de “picaretas” e “achacadores”, os ditos “representantes”, que pouco ou nenhum compromisso têm com a coisa pública, todavia, permeiam os interesses espúrios no baixo clero da Câmara Nacional.

Assim a classe trabalhadora que mantém vivo o capital com sua força de trabalho sente que pouco ou quase nada vale construir e não se reconhece naquilo que cotidianamente constrói. Lutar e resistir são premissas verdadeiras para a construção de uma sociedade de novo tipo. É bem verdade que a longevidade do brasileiro foi ampliada, todavia, quem muito produz precisa arrecadar parte daquilo produzido e no momento mais crucial da existência dificultam aos produtores do capital a recompensa meio que tardia, chamada de aposentadoria.

Fala-se de deficit na previdência, mas nada se fala em arrecadar dívidas atrasadas de alguns gestores privados com privilégios capital e culpa-se a classe trabalhadora como se ela fosse a responsável pela má gestão da República.

Quarenta anos de contribuição já seria um tempo excedente para quem esperançosamente busca na fé sua recompensa depois de produzir a mais valia para alimentar o capital. Senhores privilegiados, que dizem trabalhar em benefício daquele que lhe delegou poderes, pensem nas próximas eleições e sejam menos caras pálidas no tratar com a sensibilidade humana.

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