quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Então, é Natal?


O corre-corre antecipando o Natal se fez frenético nas lojas do consumismo, onde muitos sem noção da data, mesmo se dizendo cristãos mantiveram as aparências do ter. Ter amigos, ter prestígio capital, ter dívida permanente como premissa de vida.

Jesus, quando por aqui passou, esteve presente no meio do povo humilde, das prostitutas, dos infelizes, revolucionando o caráter humanístico do ser social, que atordoado na mais valia, nem se apercebe como tal.

Durante o ano inteiro predomina o caráter individualista do ser, que no Natal, se deixa aflorar pela solidariedade temporal, mas não percebe nas praças e ruas da cidade, seus eternos moradores desprovidos da dignidade humana e segue a trajetória, rumo à Missa do Galo, exercendo o papel cristão?

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