O
corre-corre antecipando o Natal se fez frenético nas lojas do
consumismo, onde muitos sem noção da data, mesmo se dizendo
cristãos mantiveram as aparências do ter. Ter amigos, ter prestígio
capital, ter dívida permanente como premissa de vida.
Jesus,
quando por aqui passou, esteve presente no meio do povo humilde, das
prostitutas, dos infelizes, revolucionando o caráter humanístico do
ser social, que atordoado na mais valia, nem se apercebe como tal.
Durante
o ano inteiro predomina o caráter individualista do ser, que no
Natal, se deixa aflorar pela solidariedade temporal, mas não percebe
nas praças e ruas da cidade, seus eternos moradores desprovidos da dignidade
humana e segue a trajetória, rumo à Missa do Galo, exercendo o
papel cristão?
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