quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

As Contradições Dialéticas do Eu


Apesar de vivenciar a mais ampla modernidade do comportamento humano contemporâneo, sinto-me perplexo como ainda agimos em determinados momentos, como se estivéssemos na Idade Média. Talvez seja pelas circunstâncias do capital, todavia estamos distantes da propalada contemporaneidade, pois investimos muito nas relações dos estereótipos globais e pouco ou quase nada estamos construindo como base dialética de convivência social.

A capacidade de compreensão humana precisa dialeticamente de força para acreditar em si própria e caminhar rumo ao novo modo relacional, construindo mecanismos concretos da formação intelectual para sair da pasmaceira do ouvi dizer. Buscar a verdade a partir de métodos confiáveis, dará segurança na trajetória da ciência. Compreender que o universo humano exige horizontes complexos que ultrapassem a nossa vã filosofia de vida, mas que favoreçam a maturidade do eu.

Se no capital existe um grande processo alienante, o ser real precisa construir condições reais para efetivar-se como consciência de si e transformar a realidade alienante numa subversão social, mesmo que as condições econômicas influenciem indiretamente nas condições materiais. A ação da consciência efetiva do eu implicará nas relações sociais cotidianas e a produção do fazer-se humano efetivará o novo homem.

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