Apesar
de vivenciar a mais ampla modernidade do comportamento humano
contemporâneo, sinto-me perplexo como ainda agimos em determinados
momentos, como se estivéssemos na Idade Média. Talvez seja pelas
circunstâncias do capital, todavia estamos distantes da propalada
contemporaneidade, pois investimos muito nas relações dos
estereótipos globais e pouco ou quase nada estamos construindo como
base dialética de convivência social.
A
capacidade de compreensão humana precisa dialeticamente de força
para acreditar em si própria e caminhar rumo ao novo modo
relacional, construindo mecanismos concretos da formação
intelectual para sair da pasmaceira do ouvi dizer. Buscar a verdade a
partir de métodos confiáveis, dará segurança na trajetória da
ciência. Compreender que o universo humano exige horizontes
complexos que ultrapassem a nossa vã filosofia de vida, mas que
favoreçam a maturidade do eu.
Se
no capital existe um grande processo alienante, o ser real precisa
construir condições reais para efetivar-se como consciência de si
e transformar a realidade alienante numa subversão social, mesmo que
as condições econômicas influenciem indiretamente nas condições
materiais. A ação da consciência efetiva do eu implicará nas
relações sociais cotidianas e a produção do fazer-se humano
efetivará o novo homem.
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