domingo, 15 de dezembro de 2013

E De Repente, o Eleitor Paga a Conta


O governador Cid Ferreira Gomes (PROS) vive a euforia das horas finais de mandato e corre contra o tempo para garantir o que prometeu. O tempo é inimigo do agora e não sobra nada para além das prioridades. Todavia, sua obstinação pelo “aquário” permanece, mesmo custando os olhos da cara do freguês. As ditas obras de mobilidade ficarão na sua grande maioria para o próximo governante, pois os entraves não permitem as correrias e as eleições já não demoram mais.

Os índices de aprovação do senhor governador não são dos melhores, se comparados aos do ex-governador Tasso Ribeiro de Jereissati (PSDB), a quem Cid propaga que seja o maior político vivo da história cearense. Realmente, o governo das “mudanças”, deixou contribuições relevantes para os cearenses, ninguém pode negar, mas não promoveu o progresso para todo o povo que padece as mazelas do capital. Também não se vê transformações aparentes na vida do povo cearense nestes últimos sete anos de governo Cid Ferreira Gomes. No sertão, as estiagens continuam e ampliam as agruras daqueles que esperam cotidianamente pelas ações divinas, pois nada foi feito para superar as intempéries da natureza, promotora da seca e do “voto de cabresto”.

Os gerentes foram mudando, mas as práticas governistas permanecem as mesmas, com interesses particulares de permanência eterna no poder. Entretanto, algo soa diferente nos acordos para as novas eleições, que permanecem aos modos coronelísticos. A distribuição de cargos fala mais alto e de repente sedem-se as pretensões em nome da tal governabilidade e apoiamento. Pelo visto, os pretensos candidatos ao executivo cearense serão fruto de acordos particulares, sem contar com o povo que apenas será convocados para votar.

Sem perspectivas de transformações sociais e sem ideologias, segue atordoado o povo diante dos acontecimentos que pouco lhe trazem benefícios, mas que as promessas seguem firmes no apertar de mãos, nas caminhadas pré-eleitorais que não tardam a chegar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário