O
governador Cid Ferreira Gomes (PROS) vive a euforia das horas finais
de mandato e corre contra o tempo para garantir o que prometeu. O
tempo é inimigo do agora e não sobra nada para além das
prioridades. Todavia, sua obstinação pelo “aquário” permanece,
mesmo custando os olhos da cara do freguês. As ditas obras de
mobilidade ficarão na sua grande maioria para o próximo governante,
pois os entraves não permitem as correrias e as eleições já não
demoram mais.
Os
índices de aprovação do senhor governador não são dos melhores,
se comparados aos do ex-governador Tasso Ribeiro de Jereissati
(PSDB), a quem Cid propaga que seja o maior político vivo da
história cearense. Realmente, o governo das “mudanças”, deixou
contribuições relevantes para os cearenses, ninguém pode negar,
mas não promoveu o progresso para todo o povo que padece as mazelas
do capital. Também não se vê transformações aparentes na vida
do povo cearense nestes últimos sete anos de governo Cid Ferreira
Gomes. No sertão, as estiagens continuam e ampliam as agruras
daqueles que esperam cotidianamente pelas ações divinas, pois nada
foi feito para superar as intempéries da natureza, promotora da seca
e do “voto de cabresto”.
Os
gerentes foram mudando, mas as práticas governistas permanecem as
mesmas, com interesses particulares de permanência eterna no poder.
Entretanto, algo soa diferente nos acordos para as novas eleições,
que permanecem aos modos coronelísticos. A distribuição de cargos
fala mais alto e de repente sedem-se as pretensões em nome da tal
governabilidade e apoiamento. Pelo visto, os pretensos candidatos ao
executivo cearense serão fruto de acordos particulares, sem contar
com o povo que apenas será convocados para votar.
Sem
perspectivas de transformações sociais e sem ideologias, segue
atordoado o povo diante dos acontecimentos que pouco lhe trazem
benefícios, mas que as promessas seguem firmes no apertar de mãos,
nas caminhadas pré-eleitorais que não tardam a chegar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário