Senhores
preconceituosos estamos na era da robótica, da cibernética, da
internacionalização, do fim das redes locais, das barreiras
alfandegárias e geográficas. Xenofobia não deveria combinar com
alguém que teoricamente passou por uma Faculdade e se diz médico.
Aprendi com meus humildes pais, que devemos tratar muito bem os
visitantes, quem sabe um dia sejamos nós.
Os
bravos Médicos Cubanos que aqui chegaram, não mereciam sua falta de
educação, sua indelicadeza. Tal ação ao meu ver parece isolada,
uma vez que conheço ótimos profissionais da medicina, mas na
convivência social, sempre nos deparamos com as frustrações de
alguns seres infantis que não conseguem deixar de declarar sua
fragilidade, insegurança e incompreensão da concorrência desumana
do sistema capitalista. Lamentável!
Acreditamos
numa saúde preventiva e torcemos para que os gerentes de plantão
invistam nesta modalidade para desafogar as intermináveis filas em
hospitais, sejam públicos ou privados. Quando o governo não faz,
deliberadamente criticamos, mas se neste grave momento o governo toma
providência, se não concordamos, é preciso um acompanhamento e não
fazer “beicinho” feito meninos mimados.
Sou
favorável a implantação do exame “revalida”, universalizando
assim sua aplicação imediata para todos os médicos. Será que a
defesa veemente do “revalida” tão defendida pelos que estão
contrários a vinda de médicos solidários, é universal?
Sabemos
das precárias condições hospitalares. Da Falta de leitos, de
estrutura, equipamentos, medicamentos e material humano. Todavia não
devemos esquecer a precarização universal das condições impostas
pelo sistema da mais valia. Devemos aqui revolucionar esta engrenagem
capitalista, promovendo uma alteração imediata das bases da
exploração e nos apropriar coletivamente do capital.