quinta-feira, 27 de junho de 2013

Manifestações Priorizam Ações do Congresso Nacional?


            Diante dos acontecimentos recentes, enquanto a bola rola nos quatro cantos dos estádios e muitos vibram com os jogos da Copa das Confederações da 'FIFA', a garotada vai aos quatro cantos do Brasil, mudando o jogo da histórica política e exigindo alterações comportamentais dos senhores congressistas, que apressadamente, respondem aprovando medidas que há muito se encontravam nas estantes do congresso. Tudo isso em caráter de urgência e emergência nos tabuleiros das ilusões.

               Onde já se viu, fora das empolgações da paixão juvenil, alguém agir de forma racional cortando sua própria carne? Isso também faz parte do folclore de alguns que se intitulam políticos no Brasil. De repente caiu a PEC 37 que limitava o poder investigativo do Ministério Público e muitos que se posicionavam favoráveis a tal PEC, deslizaram nas ondas do oportunismo tentando ampliar seu ibope com as manifestações das ruas. Aprovaram os 75% dos Royalties do petróleo com 50% do fundo de reserva da camada do Pré-sal para a Educação e mais 25% dos Royalties do petróleo para a Saúde como forma de calar 'a voz rouca das ruas'.

               E de repente o Congresso Nacional se apresenta muito simpático as reivindicações do povo e interrompe férias. Boa medida, mas não basta. Torna-se necessário a determinação de que os percentuais dos royalties destinados a Educação e a Saúde sejam aplicados nas referidas instituições públicas. Que não seja apenas melhorada as estruturas físicas e arquitetônicas das escolas, todavia que se invista maciçamente na carreira e salários dos professores, para que aconteça a revolução da Educação, tão propalada pela classe política em tempos de eleições.

                A violência segue as manifestações que ocupam as ruas do Brasil e alguns patrões representantes da 'velha mídia', mudam sua grade de programação para transcrever a 'depredação' do patrimônio público, entretanto, tais patrões detentores do poder midiático se negam a esclarecer a real depredação dos bens da nação e seus depredadores. O vandalismo oficial. Quem sabe agora, o Congresso Nacional aprova a lei que regulamenta as mídias no Brasil!

             Que a reforma política seja realmente efetivada para o fortalecimento da democracia, e que se acabe de uma vez por toda com os fantasmagóricos financiamentos privados das campanhas eleitorais, onde boa parcela de candidatos e 'partidos' recebem dos empresários gordas fatias de financiamento, tornando assim, tais candidatos ou partidos reféns da estrutura do capital em detrimento do social que continua ao Deus dará.

       Senhores congressistas, eu particularmente não engoli suas veemências engabelatórias. Se estão sinceramente embutidos de bons propósitos, por que não votar o Plano Nacional de Educação – PNE que 'mofa' nas cômodas gavetas do Senado desde o início de 2011?

Mentinha Vive!


          Vinte e sete de junho, dia em que se minha querida “Mentinha” estivesse ainda neste plano, certamente estaria contribuindo com os festejos e o Leilão de Nossa Senhora do Livramento.

       Lembro-me ainda de sua empolgação e o desejo de participar ativamente das atividades diárias e nunca faltou à “Novena das Livramentos”.

      
            Querida irmã, mesmo distante dos festejos, imagino você presente e ativamente na linha de frente, demonstrando sua fé e sua religiosidade cantando o hino: “Ó virgem do Livramento, divina mãe de bondade, em vosso manto abrigai-nos, na vida e na eternidade”.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Se faz Democracia é na Luta e nas Ruas


       A espontaneidade das manifestações populares da juventude me fascina, me faz jovem e esperançoso num novo amanhecer. Não interessa se o movimento é nômade, não tem norte. O mais importante agora é sua existência, que se faz das ruas “a maior arquibancada do Brasil.” Todavia muito me preocupa sua apropriação pela direta oportunista de plantão.

        O poder gerencial do capital deveria promover a satisfação social, realizando cotidianamente o desenvolvimento, não apenas econômico, mas levando dignidade ao povo que lhe permite gerenciar a democracia representativa.

          Diante das eufóricas manifestações da juventude, existem pessoas que sem querer, contribuem equivocadamente para o retrocesso democrático do país, uma vez que ainda não temos maturidade político-cultural para uma convivência autônoma e harmônica, sem desrespeitar o direito individual e coletivo. Assimilamos o individualismo primordial do ter e pouco nos preocupamos com o ser.

            Não sou totalmente contra o poder público brasileiro promover a Copa do Mundo de 2014, assim como também a Jornada Mundial da Juventude nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro, e a vinda do Iluminado Papa Francisco, que custará aos cofres públicos cerca de 118 milhões de ricos reais. Entretanto devemos cobrar responsabilidades sociais nos gastos públicos e o fim do câncer do mundo capitalista e a malfadada 'corrupção' que muitos antipatriotas se beneficiam diretamente dela e agora se dizem apoiadores dos movimentos que mudaram a face das cidades brasileiras.

             As manifestações são políticas e não podem ignorar a importância da militância que ontem foi às ruas em busca de dias melhores, até mesmo reconhecendo erros, devaneios, mas construindo na lide o direito do povo na organização democrática. Já pensou se tais bravos militantes do ontem não tivessem objetivos claros e seguissem apenas a euforia juvenil? Talvez hoje vocês nem estivessem nas ruas cobrando os 0,20 centavos etc, coisa & tal.

         Para usufruir da jovem democracia brasileira foi preciso muita luta, organização e direcionamento político e, somente podemos falar numa democracia forte se tivermos fortes partidos. É bem verdade que hoje os partidos perderam seu norte teleológico, mas torna-se indispensável fortalecer tal instrumento de luta social.

         No Brasil é muito comum na efervescência instantânea, se criarem “deuses” midiáticos, salvadores da pátria. Como se isso fosse possível no campo social. “Regular” poderes se faz necessário na democracia, do contrário voltaríamos ao Antigo Regime, onde as instituições ou pessoas seriam totalitárias e com poderes absoluto.
  

As Manifestações Vagam ou Tem um Norte?


      Não se vê nenhuma clareza sobre o futuro das manifestações que invadiram as ruas do pais, cobrando responsabilidades republicanas dos gerentes do capital em todas as esferas do poder. A crise econômica europeia destrói os padrões de vida de um povo privilegiado e expande ao mundo capitalista a insegurança, a instabilidade e as desesperanças. Mesmo não sentindo diretamente os efeitos graves da crise econômica mundial, a população brasileira num despertar espetacular e ainda não compreendido sociologicamente, “vai pra rua” e no primeiro momento sem atenção e preocupação dos governantes infla o Movimento Passe Livre – MPL que exigia a derrubada do aumento das passagens dos coletivos municipais em Sampa, que pelo visto, tal acréscimo era apenas para ampliar os ricos lucros dos empresários insaciáveis dos transportes coletivos.

        Tais manifestações a priori, foram verbalmente reprimidas ou ignoradas, mas quando os oportunistas de plantão perceberam sua grandeza, decretam apoio incondicional e até mesmo as velhas mídias, que antes serviram à ditadura, deslizam nas ondas de audiência promovidas pela juventude que não aceita partidos políticos nas manifestações, mas existem agremiações partidárias infiltradas, alguns enrustidos, tanto da “direita” extremista, quanto das esquerdas esfaceladas. Perplexos e atônicos permanecem na observação e apoiamento, todavia a direita já demonstra grande preocupação diante das proporções tomadas nas ruas das cidades.

        Não adianta descaracterizar a participação dos manifestantes, alegando que são garotos e garotas de classe média, usando roupas de grifes e, que muitos sem a devida consciência para tais manifestações. Tudo balela, pois as manifestações livres do hoje são tão importantes quanto as que vivenciamos no passado, e que culminou com a vitória do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto Central. Dizer que a juventude está sem um norte político, pode até ter uma certa verdade, entretanto é bom lembrar que é na caminhada que se faz o caminho. E aqui cito a agonia de muitos dos militantes dos anos 80, quando o fim da ditadura brasileira e a queda do muro de Berlim e, até mesmo o “Fim da História” decretada por Fukuyama (1). De repente nos encontramos perdidos e sem compreender as circunstâncias daquele momento.

        Com frases do tipo “O Gigante Adormecido Acordou” e “Verás que um filho teu não foge a luta”, “Vem pra rua...””A Maior Arquibancada do Brasil” a brava gente brasileira segue adiante exigindo responsabilidades sociais e compromissos políticos dos ditos representantes que só dialogam com o povo nos momentos que antecedem as eleições e depois de eleito priorizam sua agenda pessoal usufruindo dos múltiplos privilégios públicos. É bem verdade que não se pode generalizar, mesmo com a existência dos “trezentos picaretas” e de alguns fundamentalistas religiosos, existe uma parcela de políticos de primeira grandeza que honra seu mandato e legisla de forma ética e republicana.


 
(1) “Francis Fukuyama é um filósofo e economista político nipo-estadunidense. Figura chave e um dos ideólogos do governo Reagan, Fukuyama é uma importante figura do Neoconservadorismo. 
 Autor do livro “O Fim da História”   -    Wikipédia )”

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A Hora, é Agora...


        Já é hora da união daqueles que defendem a classe trabalhadora, fortalecer a democracia e ignorar a tal governabilidade reacionária direitista, que sempre esteve distante das reivindicações populares e agora pousa de companheiros com o governo central. Existe um dito popular que traduz muito bem meu sentimento: “diz-me com quem andas, que te direi quem és”.

          As manifestações que ora invadem as ruas, assim como o comercial da “Fiat”, demonstram um caráter democrático e espontâneos, contudo “peca” por não aceitar a militância partidária ideológica. Sabemos que na Grécia Antiga, berço da civilização Ocidental, a democracia era escravista, e acredito que na sociedade capitalista jamais viveremos numa pura “autonomia cidadã”, pois ainda demandará muitos séculos para chegar ao “Anarquismo” como sistema social, onde as pessoas seriam realmente autônomas, tomando decisões coletivas e não dependeriam de partidos políticos.

           Nos anos 80 saímos às ruas com a bandeira da liberdade pela anistia, pela meia no cinema, pelas “Diretas já, já” e sem medo, sem Maluf e sem Tancredo. Participamos da primeira greve geral do Brasil e transformamos nossa Fortaleza desposada quase que numa “comuna” com a eleição da Prefeita Maria Luíza Fontenele. “Lula lá, quero ver chegar” etc. & tal.

      O tempo passou e o poder do capital provocou no Partido dos Trabalhadores uma certa inércia. Associou-se às elites dominantes para representar o vil metal e esqueceu as lutas populares para gerenciar o capital. Entretanto cedeu espaços importantes para velhos inimigos que hoje entravam o desenvolvimento social, buscando seu fortalecimento fisiológico para derrubar o PT do poder. A hora é agora do PT rever sua ideologia e chamar pra si as ideologias populares.

sábado, 15 de junho de 2013

Solidariedade à Presidenta Dilma e Bravas Vaias à Intolerância Juvenil


       Povo brasileiro, a hora é de vaiar conscientemente a FIFA, suas imposições e corrupções. Isso sim, deveria ser o mote momentâneo. Desde que foi oficializada a Copa de 2014 no Brasil, uma conquista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, me posicionei contrário. Entretanto, nosso povo precisava extravasar suas suadas e sonhadas emoções depois de uma longa história, assistindo à distância os acontecimentos estereotipados da realidade social das massas.

        Nunca concordei com o dinheiro público patrocinando as benesses dos capitalistas e agora assisto mais uma vez a apropriação indébita dos bens, que deveriam ser de direito do povo nas mãos de poucos exploradores da classe produtora. Não estou aqui justificando os altos investimentos em estádios para poucos privilegiados, mas quero me solidarizar com a Presidenta Dilma Rousseff pela falta de educação de uma parcela de descontentes. É bem verdade, que tal parcela enfileirada tornou-se significativa.

        O fato de solidarizar-me com a presidenta Dilma Rousseff, não está correlacionado a nenhum apoiamento incondicional e mesmo reconhecendo as falhas, nas políticas sociais de distribuição de Bolsa família e as cotas sociais do planalto central, merece meu apoio. Mas nem por isso deixo de tecer duras críticas à gestão central, ao próprio Partido dos Trabalhadores – PT e a mal fadada aliança pela governabilidade, mas não suporto a falta de respeito à pessoa humana, portanto reforço aqui minha solidariedade.

        No âmbito do gerenciamento da política, o PT mostrou-se fragilizado e refém dos mesmos, que sempre desde a invasão por Portugal, apoiaram as injustiças, as arbitrariedades e promoveram a hierarquia social no Brasil. Tal fragilidade se faz presente com uma “forte”camada de “caras pálidas” conservadoras nas mais importantes comissões. Negando as lutas e sonhos que bravamente conquistamos. Minhas críticas não são irresponsáveis, nem oportunistas, como alguns que estiveram no poder e esqueceram as atrocidades patrocinadas.

        Presidenta Dilma Rousseff, como votei em você, me acho no direito de cobrar mais atenção e investimentos para a Educação, Saúde e Segurança Pública. Além de saneamento básico, a qualificação profissionais das pessoas para o mercado de trabalho e a geração de de empregos, dando dignidade e aumentando a autoestima dos brasileiros que vivem como coadjuvantes da história real.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Apavorado ou Indignado?


       Algumas pessoas estão apavoradas e convocam outras tantas para invadir as ruas da cidade cobrando segurança pública. Na periferia a população agoniza, sem Saúde, sem Educação, sem Segurança e sem Dignidade. Entretanto permanece a inércia social. Será que alguém irá cobrar providências governamentais sobre a crítica realidade da seca? Será que alguém em algum tempo irá exigir Educação de Qualidade Social e Isonômica?

        Senhores gerentes do capital, já é hora de responder efetivamente às agonias do povo e promover um desenvolvimento social para a coletividade esquecida. Chega de sofismas e falácias eloquentes, afinal de contas a violência nada mais é que fruto da inoperância do Estado enquanto jurisdição.

        Não iluda as mentes sãs com promessas vãs. Tá na hora do acordar social e os senhores dirigentes, se façam presentes e “operantes” na realidade das pessoas para que no amanhã coletivo estejam inseridos.

        Eu também estou apavorado, mas é de ver nas aparições midiáticas, o governador Cid Gomes e Roberto Cláudio prefeito, cortando grama nos canteiros da cidade. Estou apavorado com a acomodação coletiva e com o individualismo da sociedade do ter.

        A Copa das Confederações me apavora, pois terei que ouvir o chato do Galvão Bueno torcendo sempre, ao invés de narrar o jogo. Mas não me apavora os feriados “copais” que virão para meu deleite. Será que ficar apavorado virou moda? Quero mesmo é continuar com minhas indignações humanas.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Sonhos que Seguem e Choram


       Os imbróglios cotidianos se fazem presentes e embaraçosos na linha traçada do real. Quando não se imagina, a política dá mais uma volta e “tudo continua como antes no quartel de Abrantes”. No desfrute imaginário acontecem os estreitamentos espinhosos que parece não ter saída. De repente amanhece o dia e os raios solares translúcidos te enchem de energia, vitalidade e a eterna esperança de um novo amanhecer.

        Partir para o ataque quase sempre é uma estratégia. E cauteloso segue a trilha permanente do sucesso. Ah! Sucesso! Será que as estrelas inibem o despertar do amanhecer? Dolorosa e permanente dúvida, segue sem nenhum constrangimento as desilusões humanas no campo da coletividade. E o tempo passa na diversidade, forçando a unificação das mentes, destruindo as quimeras pessoais sem pena e sem dó.

        Muito se caminhou na busca incessante do conhecer social, que não chega num leve deleite de sonhos. Devaneios tolos, poder acreditar, que os sonhos isolados são para sempre, e que as rosas murcharam na véspera do amanhecer consciente. E seguem-se as esperanças frutíferas na árida e estéril acomodação social.

        Sem inquietações, somos apenas um isolamento perfuro-cortante no fundo do lixo hospitalar. Onde as caminhadas que seguem, são vidas que agonizam e sonham e choram, para ver a bola rolar no campo das ilusões, sob o apito do ditador.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Luizianne Fica e Fortalece as Bases do PT


       Engana-se quem pensa que Luizianne Lins sairá do Partidos dos Trabalhadores – PT para disputar cargo majoritário nas próximas eleições de 2014 pelo PSB. É bom lembrar que tal partido ainda está habitado pelo senhor Cid Ferreira Gomes, seu grande desafeto, muito embora se diga que em política tudo é possível.

         Os comentários até existem, porém já foi agendado uma reunião com a ex prefeita de Fortaleza e a presidenta Dilma Rousseff, e na pauta está a solicitação de uma possível candidatura ao legislativo federal como forma de fortalecer o partido e a bancada cearense de petista no congresso nacional.

        Mesmo “sem espaço” no partido, como diz a grande parte da velha mídia, a ex-prefeita é militante ideológica e de partido. Portanto acredito que continuará fortalecendo as base ideológicas do PT com pretensões futuras. Não se pode esquecer que Luizianne detêm um grande capital eleitoral, representa sim, uma das maiores lideranças políticas do Ceará, tanto é verdade, que mesmo quando a velha mídia tenta negar seu nome está afirmando indiretamente seu potencial.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Sem Partidos, Para que Ideologias?


        A ideologia partidária brasileira é algo meio que 'sui generis', pois não se tem de fato partidos políticos com ideologias definidas, mas agremiações partidárias de cunho fisiológico, onde processam-se os acordos privados disfarçados do social para 'representar' interesses quase sempre privados em nome da massa.

       Os Partidos Políticos brasileiros não passam de meras burocracias institucionalizadas de caráter obrigatório, para a disputa eleitoral e nada mais. Até mesmo a grande e dependente mídia, relega as siglas partidárias num absoluto endeusamento personificado e elege os astros reis de cada uma das agremiações partidárias existente, conforme interesses instantâneos.

        Pouco ou quase nada se fala de PT, PSB, PSDB e PMDB, para citar apenas as maiores representações congressistas, todavia muito se comenta sobre possíveis candidatos, as estrelas das constelações partidárias, tais como o 'queridinho' midiático dos interesses globais – Eduardo Campos, do 'netinho' de Tancredo – Aécio Neves, da presidenta Dilma etc & tal.

         Aqui no Ceará, também não é diferente, assim como no início da velha República, não existe partido, apenas donos e um todo absoluto que determina ações das demais agremiações coligadas. Tudo o que se pensa na política cearense, passa pelo crivo do senhor governador Cid Ferreira Gomes, assim diz a imprensa. Basta observar os prognósticos eleitorais para 2014, e nomes ligados ao senhor governador já desfilam no tabuleiro das imposições.

       Diante das intempéries de natureza pessoal, existem nomes outros, cintando o do Senador Eunício Oliveira sem as bençãos palaciais e o possível retorno da liderança eleitoral do empresário Tasso Ribeiro Jereissati. Porém as ideologias que deveriam pautar as disputas eleitorais e sociais, permanecem adormecidas na inércia do capital.

sábado, 1 de junho de 2013

Os Promotores das Desesperanças Cobram o Que Secularmente Negaram


       As relações capital trabalho na sociedade das hierarquias sempre foram pautadas na exploração do mais forte sobre o mais necessitado e as ditas consciências libertárias, estavam presentes na defesa de melhores condições de trabalho, de remuneração e de vida da classe que vende sua força para desenvolver o capital daquele que investe apenas em seus ricos lucros, frutos da dominação.

        É bom lembrar que desde a divisão social do trabalho existem aqueles que produzem e, os ditos 'donos' do meio de produção, que na sociedade capitalista se apropriam dos lucros deixando a força produtiva apenas com o suor no rosto e algumas migalhas como glória de poder trabalhar. Dai a justificativa de sempre usar as mais esfarrapadas falácias para patrocinar educação de qualidade social, uma vez que não interessa o despertar daqueles que vendem sua força de trabalho.

        No Brasil, tal categoria de donos do capital, comandam o país há pelo menos 500 anos, diretamente das casas grandes, promovendo o 'desenvolvimento' que ainda se dista efetivamente da força produtiva. Sem consciência do potencial produtor, segue a classe trabalhadora em busca de direitos e cidadania sempre adiados.

       Causa-me estranhamento a postura daqueles que caminharam lado a lado da exploração e, quando possibilitavam precários 'direitos', a classe trabalhadora exigia reconhecimento social. Todavia o país segue sem efetivar os direitos sociais negados pelos poderosos, que atualmente se dizem 'opositórios' das benesses dedicadas à classe mais necessitada de capital. Entretanto parabenizam o poder central por benefícios permanentes, declarados aos patrões da exploração.

       O país dito do futebol, gasta desnecessariamente de forma urgente bilhões de sonhos para construir ricos estádios das ilusões, que em nada significam para a classe trabalhadora. Tal ação 'gastatória', só fortalece as empreiteiras, que se orgulham ao dizer: “estamos gerando empregos”. Nisso estamos juntos, como diz a 'galera', afinal de contas é preciso desenvolver, promovendo o progresso, mas sem esquecer as necessidades básicas imediatas das comunidades, que órfã do poder público, tenta sobreviver como malabaristas alternativas para não perder as esperanças e a fé transcendente.

        Muitos anos se passaram e eles que ora se arvoram de defensores da legalidade dos direitos, por eles mesmo centenas de vezes negados, cobram resultados imediatos dos estragos sociais que promoveram. A precarização das condições de trabalho atingiu historicamente de cheio toda a classe trabalhadora, que hoje clama justiça social e exige direitos que lhes foram tirados. E a significativa parcela dos 'esquecidos' forma o senso comum necessário à manutenção do “status quo”. Todavia Segue esperançosa a conquista do bom senso para se efetivar depois como consciência crítica do sistema.

       Precarizaram a educação, 'esqueceram' os formadores, negaram saúde e segurança pública, mas agora são contrários a vinda de médicos Portugueses, Espanhóis e principalmente os médicos cubanos, para minorar a situação precária da saúde pública brasileira. Sem hipocrisia, senhores promotores das desesperanças populares. Muitos brasileiros se aventuram a cursar medicina fora do Brasil e, ao regressarem são submetidos a uma validação por parte dos órgãos competentes e tal validação pode se efetivar com a vinda dos “médicos estrangeiros”. Não façam vocês como o deputado Federal Mandetta (DEM – MS) que descaradamente relata as precárias situações criadas e patrocinadas desde a invasão do Brasil por Portugal até o fim do governo do PSDB – DEM e a inflação na casa dos 18% / mês.