sábado, 11 de julho de 2015

O PT e os seus “Aliados”?!


O conturbado início do segundo mandato da Presidenta Dilma Rousseff está antecipando o debate eleitoral de 2018 para antes mesmo das eleições municipais de 2016. Certamente não é isso que deseja a totalidade dos brasileiros e aqueles que nela votaram. Ao meu ver, tudo que hoje está acontecendo poderia ter sido evitado antes das eleições presidenciais de 2014, caso o PT tivesse rompido com o fracionado e fisiologista PMDB.

Percebendo a falta de apoio dos que se diziam aliados, ainda durante a campanha presidencial, a Presidenta Candidata “cutucou cobra com vara curta” ao afirmar que todas as investigações sobre corrupção teriam continuidade em seu governo e, isso mexeu com o brio dos atuais presidentes da Câmara e Senado Federal, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, que estão implicados na Operação Lava Jato, mesmo contando com o incondicional apoio da velha mídia que nada menciona em seus noticiários sobre tais presidentes e a Lava Jato.

Ao longo dos mandatos Petistas desde de 2013, quando o Presidente Lula assumiu o Comando Geral da Nação com alta popularidade e que deveria ter feito as reformas que o momento exigia, preferiu surfar nas ondas midiáticas da Rede Globo S.A, e seguir fazendo uma importante política, porém assistencialista, de minorar a fome dos mais necessitados e com isso foi engordando as alas oportunistas de apoiamento, que discretamente conheceram as fraquezas petista de governar, até chegar às turbulências que ora passa o segundo mandato do governo Dilma.

Com isso, não estou aqui ampliando as angústias do governo Dilma, mas citarei algumas das incongruências gerenciais do modo petista de governar: No período “aloprado do Mensalão”, existia na Câmara Federal um deputado do PSDB carioca que queria a todo custo derrubar o governo Lula. Claro que não conseguiu e de repente torna-se aliado de primeira linha e até foi conduzido e (re) conduzido à Prefeitura carioca com o apoio petista na legenda PMDBista.

Hoje o Eduardo Paes tenta sair candidato ao Planalto Federal pelo PMDB, mas a sigla busca outro nome do PSDB para ocupar tal espaço e ter um nome de peso na campanha eleitoral de 2018. Por não ser nacionalmente conhecido, o Prefeito Eduardo Paes, a sigla busca o nome do Senador José Serra que sem espaços e aliados na sua sigla para a disputa federal e, ao que tudo indica, será preterido em sua agremiação, seja acolhido nas alas do PMDB fisiologista que há muito Serra se afastou.

E o PT que produziu Severino, Eduardo Cunha S.A, encontra inúmeras dificuldades em emplacar com força e vontade social pra ganhar a candidatura do ex-presidente Lula, uma vez que a campanha do momento vive ingenuamente o anti petismo e sem força aliada. Todavia, devemos fortalecer as bases da Jovem Democracia Brasileira e evitar as elucubrações golpistas que ora ronda o país.

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