O
conturbado início do segundo mandato da Presidenta Dilma Rousseff
está antecipando o debate eleitoral de 2018 para antes mesmo das
eleições municipais de 2016. Certamente não é isso que deseja a
totalidade dos brasileiros e aqueles que nela votaram. Ao meu ver,
tudo que hoje está acontecendo poderia ter sido evitado antes das
eleições presidenciais de 2014, caso o PT tivesse rompido com o
fracionado e fisiologista PMDB.
Percebendo
a falta de apoio dos que se diziam aliados, ainda durante a campanha
presidencial, a Presidenta Candidata “cutucou cobra com vara curta”
ao afirmar que todas as investigações sobre corrupção teriam
continuidade em seu governo e, isso mexeu com o brio dos atuais
presidentes da Câmara e Senado Federal, Eduardo Cunha e Renan
Calheiros, que estão implicados na Operação Lava Jato, mesmo
contando com o incondicional apoio da velha mídia que nada menciona
em seus noticiários sobre tais presidentes e a Lava Jato.
Ao
longo dos mandatos Petistas desde de 2013, quando o Presidente Lula
assumiu o Comando Geral da Nação com alta popularidade e que
deveria ter feito as reformas que o momento exigia, preferiu surfar
nas ondas midiáticas da Rede Globo S.A, e seguir fazendo uma
importante política, porém assistencialista, de minorar a fome dos
mais necessitados e com isso foi engordando as alas oportunistas de
apoiamento, que discretamente conheceram as fraquezas petista de
governar, até chegar às turbulências que ora passa o segundo
mandato do governo Dilma.
Com
isso, não estou aqui ampliando as angústias do governo Dilma, mas
citarei algumas das incongruências gerenciais do modo petista de
governar: No período “aloprado do Mensalão”, existia na Câmara
Federal um deputado do PSDB carioca que queria a todo custo derrubar
o governo Lula. Claro que não conseguiu e de repente torna-se aliado
de primeira linha e até foi conduzido e (re) conduzido à Prefeitura
carioca com o apoio petista na legenda PMDBista.
Hoje
o Eduardo Paes tenta sair candidato ao Planalto Federal pelo PMDB,
mas a sigla busca outro nome do PSDB para ocupar tal espaço e ter um
nome de peso na campanha eleitoral de 2018. Por não ser
nacionalmente conhecido, o Prefeito Eduardo Paes, a sigla busca o nome
do Senador José Serra que sem espaços e aliados na sua sigla para a
disputa federal e, ao que tudo indica, será preterido em sua
agremiação, seja acolhido nas alas do PMDB fisiologista que há
muito Serra se afastou.
E
o PT que produziu Severino, Eduardo Cunha S.A, encontra inúmeras
dificuldades em emplacar com força e vontade social pra ganhar a
candidatura do ex-presidente Lula, uma vez que a campanha do momento
vive ingenuamente o anti petismo e sem força aliada. Todavia,
devemos fortalecer as bases da Jovem Democracia Brasileira e evitar
as elucubrações golpistas que ora ronda o país.
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