Com
80% das urnas apuradas o povo Grego referendou positivamente o
governo de Alexis Tsipras, expressando 61% do Não (OXI) contra 39%
do Sim (NAI). Depois de várias tentativas de acordo com o capital
financeiro que emprestou à Grécia papel sem lastro da moeda
corrente e agora exige juros exorbitantes e impagáveis, Tsipras
valentemente colocou o povo Grego para decidir qual seria a
determinação do país.
Muitos
analistas defendem que a Grécia deveria recorrer aos bancos Europeus
e sacrificar seu povo à política de austeridade imposta pelo
capital financeiro da União Europeia. Alguns outros acreditam que
esta busca imediata salvaria a economia grega por uns seis ou sete
meses e tudo continuaria agonizante diante da falência capital
imposta pela União Europeia.
É
verdade que dizer não aos bancos internacionais não é tarefa
fácil, mas neste momento a Grécia não tinha outra saída e
certamente o calote aos caloteiros internacionais que muito sacrifica
as nações, implicará em sanções capitais do mundo financeiro.
Todavia, a Grécia não teria como pagar os juros em dinheiro vivo do
papel de débitos que lhe foi emprestado.
Defendemos
com veemência a democracia internacionalmente e não poderia ser
diferente logo com a Grécia, onde os Filósofos a implantaram, que
iria falir como regime político no cenário mundial. O povo grego
mostrou sabedoria e determinação e com isso deu fôlego ao Primeiro
Ministro Alexis Tsipras e os simpatizantes do Syriza celebra a
vitória na “Ágora”, Praça Syntagma em Atenas.
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