domingo, 5 de julho de 2015

A Grécia Escolheu o Não às Austeridades Internacionais


Com 80% das urnas apuradas o povo Grego referendou positivamente o governo de Alexis Tsipras, expressando 61% do Não (OXI) contra 39% do Sim (NAI). Depois de várias tentativas de acordo com o capital financeiro que emprestou à Grécia papel sem lastro da moeda corrente e agora exige juros exorbitantes e impagáveis, Tsipras valentemente colocou o povo Grego para decidir qual seria a determinação do país.

Muitos analistas defendem que a Grécia deveria recorrer aos bancos Europeus e sacrificar seu povo à política de austeridade imposta pelo capital financeiro da União Europeia. Alguns outros acreditam que esta busca imediata salvaria a economia grega por uns seis ou sete meses e tudo continuaria agonizante diante da falência capital imposta pela União Europeia.

É verdade que dizer não aos bancos internacionais não é tarefa fácil, mas neste momento a Grécia não tinha outra saída e certamente o calote aos caloteiros internacionais que muito sacrifica as nações, implicará em sanções capitais do mundo financeiro. Todavia, a Grécia não teria como pagar os juros em dinheiro vivo do papel de débitos que lhe foi emprestado.

Defendemos com veemência a democracia internacionalmente e não poderia ser diferente logo com a Grécia, onde os Filósofos a implantaram, que iria falir como regime político no cenário mundial. O povo grego mostrou sabedoria e determinação e com isso deu fôlego ao Primeiro Ministro Alexis Tsipras e os simpatizantes do Syriza celebra a vitória na “Ágora”, Praça Syntagma em Atenas.

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