Ontem
na Câmara Federal por um apertado placar, os deputados federais
impuseram uma derrota ao reacionário Eduardo Cunha na PEC da redução
da maioridade penal de 18 para 16 anos aos que cometerem graves
crimes.
É
verdade que Cunha, não satisfeito, poderá trazer à tona a PEC
original que reduz total de 18 para 16 anos a maioridade penal no
Brasil. Caminhando assim, contrário aos países desenvolvidos que
por determinados momentos de pura emoção aprovaram a redução da
maioridade penal, mas que hoje estão revendo tal postura.
Diante
de tais espantos, percebemos positivamente que o jovem Deputado
Domingos Neto, com um pé fora do PROS, votou contrário à redução.
Por outro lado, percebemos negativamente e contrariando a bancada da
sigla que votou em peso pela não redução, o Deputado cearense e
rebelde, Moses Rodrigues (PPS), votou favoravelmente com a bancada da
bala e os reacionários do baixo clero da Câmara Federal.
Como
entender alguém que recentemente se mostrava representante da
juventude, tomar uma drástica atitude dessa, votar contrário à
juventude periférica e pobre, comprometendo assim seus argumentos e
futuro político? Quais interesses privados estão em jogo no
tabuleiro momentâneo de Moses?
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