Lamento
com grande pesar o afastamento das causas e lutas populares por conta
dos equívocos aliancistas praticados cotidianamente pelo Partido dos
Trabalhadores (PT) que acreditou num falso crescimento e agora
padece de credibilidade junto àqueles que estiveram nas ruas pelas
Diretas Já. Que clamaram por democracia e exigiram mudanças no modo
de gerenciar o capital, e ainda vive o dilema de estar perdendo
espaços importantes no gerenciar das coisas públicas.
Aliar-se
ao respeitado empresário José de Alencar com o intuito de ganhar a
disputa em 2002, foi algo arriscado, porém necessário. Todavia
favoreceu diretamente aos oportunistas de plantão engrossar as
fileiras de apoiamento sem nenhuma característica ideológica. Foi
dolorido naquele momento cantarolar a musiquinha da campanha de 1989,
“Sem medo de ser feliz, quero ver chegar, Lula lá”, quando junto
aos palanques de campanha, ladeavam o candidato Lula pessoas inimigas
das causas que tanto absorveu a união por transformações sociais.
É só lembrar da figura desprezível de Roberto Jefferson (PTB),
sorridente e defendendo diretamente a postura do então presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e, que contrariado por não ter seu
saciamento indecoroso por completo, “bota a boca no trombone” e
aparece “bem na fita” para a sociedade como pessoa do bem e
“arauto da moralidade”. Não estou aqui defendendo as
irregularidades cometidas no governo Lula. Acredito e defendo que
todos os culpados devam pagar por erros cometidos, para que a
sociedade não deixe de acreditar na justiça e na política, fazendo
uso da etimologia da palavra, onde as ações dos parlamentares e
gerentes públicos de plantão, passem a ser eminentemente
Republicanas, esquecendo de uma vez por todas a politicalha existente
no Brasil.
Minha
mãe já dizia – meu filho procure andar com pessoas do bem,
pessoas que lhe permita um certo aprendizado da vida, mas não
esqueça e respeite as adversidades para que sua caminhada tenha
sucesso e que não seja a qualquer preço.
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