sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

As Falácias do Rei e o Gerenciar Democrático nas Mídias

         A jovem democracia Brasileira ultimamente anda sofrendo ataques dos saudosistas das censuras, pessoas que não acatam as normas constitucionais democráticas e sequer respeitam o contraditório. Coisa de “autoritarismo branco” disfarçado numa falácia libertária para confundir a massa, que apela para as divindades solucionarem os problemas básicos imediatos e, que as transcendências salvem todos da insegurança vigente.
     Talvez seja por isso que os gerentes do capital, apesar de argumentarem, sempre favoráveis à educação, não investem com dedicação republicana na libertação de seu povo, como forma de tê-los facilmente ao seu lado, tendo no assistencialismo um importante aliado.
         Nunca fui contrário às políticas assistencialistas da social democracia, num primeiro momento. Todavia sua permanência torna-se nociva e inviável, uma vez que o Estado deixa de patrocinar o real desenvolvimento numa acomodação descomunal e fortalecendo mais e mais as bases do capitalismo hierárquico, que permanece sem responsabilidades sociais objetivas e claras. Todavia está sempre cobrando benefícios governamentais por promoverem precariamente empregos e “explorar” trabalhadores que fortalecem ingenuamente o acumulo do vil metal.
     Talvez seja por estas e outras tantas razões obscuras das desigualdades que tais gerentes passem a acreditar ser um eterno e absoluto soberano, onde sua autoridade represente “a imagem de Deus na Terra”, tipo Jean Bodin em sua obra “A República”. Devo dizer aqui que Bodin se utilizou do termo etimológico da palavra República, como coisa pública (do latim Res, “coisa”), uma vez que para ele seria a Monarquia a forma perfeita de governo, sendo portanto mais viável ao gerenciamento da natureza das coisas, tendo então um soberano absoluto concentrado na figura do príncipe.
       Será esta a intencionalidade de alguns gerentes de plantão que insistem ser absolutos e inquestionáveis?
    

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