A
jovem democracia Brasileira ultimamente anda sofrendo ataques dos
saudosistas das censuras, pessoas que não acatam as normas
constitucionais democráticas e sequer respeitam o contraditório.
Coisa de “autoritarismo branco” disfarçado numa falácia
libertária para confundir a massa, que apela para as divindades
solucionarem os problemas básicos imediatos e, que as
transcendências salvem todos da insegurança vigente.
Talvez
seja por isso que os gerentes do capital, apesar de argumentarem,
sempre favoráveis à educação, não investem com dedicação
republicana na libertação de seu povo, como forma de tê-los
facilmente ao seu lado, tendo no assistencialismo um importante
aliado.
Nunca
fui contrário às políticas assistencialistas da social democracia,
num primeiro momento. Todavia sua permanência torna-se nociva e
inviável, uma vez que o Estado deixa de patrocinar o real
desenvolvimento numa acomodação descomunal e fortalecendo mais e
mais as bases do capitalismo hierárquico, que permanece sem
responsabilidades sociais objetivas e claras. Todavia está sempre
cobrando benefícios governamentais por promoverem precariamente
empregos e “explorar” trabalhadores que fortalecem ingenuamente o
acumulo do vil metal.
Talvez
seja por estas e outras tantas razões obscuras das desigualdades que
tais gerentes passem a acreditar ser um eterno e absoluto soberano,
onde sua autoridade represente “a imagem de Deus na Terra”, tipo
Jean Bodin em sua obra “A República”. Devo dizer aqui que Bodin
se utilizou do termo etimológico da palavra República, como coisa
pública (do latim Res, “coisa”), uma vez que para ele seria a
Monarquia a forma perfeita de governo, sendo portanto mais viável ao
gerenciamento da natureza das coisas, tendo então um soberano
absoluto concentrado na figura do príncipe.
Será
esta a intencionalidade de alguns gerentes de plantão que insistem
ser absolutos e inquestionáveis?
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