terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Com a Renuncia de Bento XVI Cresce a Expectativa de (re)Abertura do Catolicismo


       O cristianismo passa por um período de grande dificuldades em aglutinar fieis e vive a constatação cotidiana de sua divisão efetiva. Tudo começou com a divisão do Império Romano do Ocidente e do Oriente e, teve sua continuidade com o rompimento dos monges augustinianos Martinho Lutero e João Calvino. Todavia não parou por ai, todos os dias constatamos o surgimento de mais uma nova Igreja. É tanto, que nos anos 80 o grande pontífice carismático, João Paulo II, peregrinou por todo o mundo no sentido de arrebanhar fieis para fortalecer as alas do catolicismo que naquele momento vivia o dilema de uma divisão interna tendo de um lado o crescimento da teologia da Libertação em detrimento da Renovação Carismática.
        Com a morte de João Paulo II aos 84 anos, teve fim o terceiro mais longo pontificado católico que durou quase 27 anos de carisma e luta pelo ecumenismo numa incansável busca de abertura ante as manifestações convulsivas do mundo capitalista.
        Em abril de 2005 o conclave do vaticano elegeu o “novo” pontífice, Joseph Ratzinger – Bento XVI – com a árdua tarefa de dar continuidade as pregações carismáticas de Karol Wojtyla, digo João Paulo II. Com características diferenciadas e representante de uma Igreja fechada, a tarefa tornou-se cada vez mais impossível de ser realizada até que nesta segunda feira de carnaval (11/02/2013) o Papa arregou ou não conseguiu assimilar o carisma de João Paulo II?
        Ao se declarar cansado para realizar tal tarefa, decreta sua renúncia oficial para o dia 28. Revivendo assim o ano de 1415 quando aconteceu tal feito com a renúncia de Gregório XII no grande Cisma do Ocidente.
         Crescem as expectativas em relação ao conchavo dos Cardeais para a decretação do próximo pontífice, e tomara que o “novo” Papa seja Pop, carismático e brasileiro.

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