O
cristianismo passa por um período de grande dificuldades em
aglutinar fieis e vive a constatação cotidiana de sua divisão
efetiva. Tudo começou com a divisão do Império Romano do Ocidente
e do Oriente e, teve sua continuidade com o rompimento dos monges
augustinianos Martinho Lutero e João Calvino. Todavia não parou por
ai, todos os dias constatamos o surgimento de mais uma nova Igreja. É
tanto, que nos anos 80 o grande pontífice carismático, João Paulo
II, peregrinou por todo o mundo no sentido de arrebanhar fieis para
fortalecer as alas do catolicismo que naquele momento vivia o dilema
de uma divisão interna tendo de um lado o crescimento da teologia da
Libertação em detrimento da Renovação Carismática.
Com
a morte de João Paulo II aos 84 anos, teve fim o terceiro mais longo
pontificado católico que durou quase 27 anos de carisma e luta pelo
ecumenismo numa incansável busca de abertura ante as manifestações
convulsivas do mundo capitalista.
Em
abril de 2005 o conclave do vaticano elegeu o “novo” pontífice,
Joseph Ratzinger – Bento XVI – com a árdua tarefa de dar
continuidade as pregações carismáticas de Karol Wojtyla, digo João
Paulo II. Com características diferenciadas e representante de uma
Igreja fechada, a tarefa tornou-se cada vez mais impossível de ser
realizada até que nesta segunda feira de carnaval (11/02/2013) o
Papa arregou ou não conseguiu assimilar o carisma de João Paulo II?
Ao
se declarar cansado para realizar tal tarefa, decreta sua renúncia
oficial para o dia 28. Revivendo assim o ano de 1415 quando
aconteceu tal feito com a renúncia de Gregório XII no grande Cisma
do Ocidente.
Crescem
as expectativas em relação ao conchavo dos Cardeais para a
decretação do próximo pontífice, e tomara que o “novo” Papa
seja Pop, carismático e brasileiro.
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