O
momento político é muito delicado, uma vez que convivemos
diretamente com a falta de ética, o não cumprimento das leis
estabelecidas e algumas manifestações antidemocráticas
patrocinadas por gestores governamentais de plantão, causando um
grande mal estar social. Além das intempéries da natureza, estamos
vivenciando os primeiros meses de 2013 e as especulações de
possíveis candidaturas para presidente da república em 2014, que já
desfilam nas apostas de esquinas e na grande mídia que investe
parcialmente em nome(s) de oposição ao planalto.
Muitos
falam em Eduardo Campos (PSB-PE), neto do cearense e saudoso Miguel
Arraes, e ele até se mostra vaidoso em ser lembrado e expõe seu
nome no tabuleiro das especulações eleitorais, porém dentro do seu
partido existe o Clã Ferreira Gomes, que se mostra favorável à
candidatura de reeleição da Presidenta Dilma Rousseff (PT) e isso
tem causado um certo mal estar partidário, pois o senhor Ciro
Ferreira Gomes (PSB-CE) tem feito críticas à falta de propostas e
projetos dos pretensos candidatos Aécio Neves (PSDB-MG) e do seu
correligionário Eduardo Campos. Nada de se estranhar, pois Ciro
Gomes não dispensa ninguém que não seja seu seguidor. Todavia, na
falta de acordo, resta mais uma saída de partido do Clã Ferreira
Gomes que atualmente mantem o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab como
sublegenda e futuro ninho.
Para
completar o imbróglio existe Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) atual
vice-governador e Lindbergh Farias (PT-RJ), embolando o meio de
campo aliancista. Cada um querendo ser governador do Rio, que com
todas as adversidades, continua lindo. Sérgio Cabral (PMDB-RJ),
atual governador, querendo um cantinho nas asas do planalto ao lado
da presidenta Dilma Rousseff (PT), impõe o nome do Pezão ao
governo carioca como forma de barganhar. Mas como ficaria a situação
do atual vice presidente Michel Temer? No desfilar das especulações
impera as nomeações partidárias como retribuição de apoiamento
ao Planalto Central e nós, o povo, assistimos a tudo de camarote na
mais pura inércia e bestializados.
Mas
espera um pouco mais, será que não estamos esquecendo alguém?
Claro que não devemos negar a importância e força política do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), que temporariamente
navega nas ondas midiáticas das desventuras, entretanto tem
sustância eleitoral para decidir, apesar dele não ser Deus, como
disse o senhor Ciro Gomes, mas o seu carisma e sua história
determinam.
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