No
período eleitoral é comum ouvir os pretendentes à cargos eletivos
falarem de suas prioridades educacionais etc & tal, todavia a
grande maioria, com raríssimas exceções, ao chegar ao poder
relegam a educação à extremidade negativa, será que por medo do
povo “letrado”?
É
lamentável o que estamos vivenciando, praticamente em quase todos os
municípios, gestores municipais se desvencilhando de suas
responsabilidades públicas e imediatas com a sociedade e se
utilizando de uma grave crise capital e moral de muitos daqueles
descomprometidos com a República.
Vergonha
na cara dos outros ver representes parlamentares, “ditos” de
oposição ao governo Federal, presentes em campanhas “juntos e
misturados” com os detentores do poder local pensando em emplacar
familiares no tapete da representação legislativa municipal.
Vergonha na cara dos outros é presenciar a desfaçatez do prefeito
de Fortaleza, o médico Roberto Cláudio, conduzindo uma campanha de
combate ao “mosquito” quando nada fez de saneamento básico na
cidade. Vergonha na cara dos outros é constatar que a verba
destinada aos professores poderá ser utilizada para outros fins, que
não a qualificação e melhoria salarial e de trabalho da categoria.
Atenção
Ministério Público! Faz-se necessário um olhar proativo e
favorável aos professores e demais servidores públicos que estão a
mercê dos atuais gestores, que falaciosamente, se negam a cumprir a
Lei do Piso e Carreira Salarial dos Professores. Não entendo a razão
de tanto desrespeito aos Professores Públicos numa sociedade que se
diz democrática e reconhecedora dos valores desta forte e valorosa
categoria.
Onde
está o Governo Federal que não se faz presente neste momento em que
os prefeitos dizem que a crise não permite pagar os 11.33% do
“Piso” autorizado pelo próprio MEC? É bem verdade que o
Ministro Aloizio Mercadante já enviou repasse referente aos 11.33%
além de falar que qualquer prefeitura, se dizendo sem condições da
efetuar pagamento do Piso dos Professores, basta abrir sua “caixa
preta” e, se realmente existir deficit, o MEC complementará
recursos.
Desafio
todos os senhores gestores municipais do Ceará, que se negam a pagar
aos professores e que incitam a categoria à atitude extrema de
paralisação, algo por demais desgastante para os profissionais e de
perdas irreparáveis para os alunos e a sociedade. O diálogo deveria
ser a priori a práxis de quem se propõe gerir o capital.
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