quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Vergonha Alheia!


No período eleitoral é comum ouvir os pretendentes à cargos eletivos falarem de suas prioridades educacionais etc & tal, todavia a grande maioria, com raríssimas exceções, ao chegar ao poder relegam a educação à extremidade negativa, será que por medo do povo “letrado”?

É lamentável o que estamos vivenciando, praticamente em quase todos os municípios, gestores municipais se desvencilhando de suas responsabilidades públicas e imediatas com a sociedade e se utilizando de uma grave crise capital e moral de muitos daqueles descomprometidos com a República.

Vergonha na cara dos outros ver representes parlamentares, “ditos” de oposição ao governo Federal, presentes em campanhas “juntos e misturados” com os detentores do poder local pensando em emplacar familiares no tapete da representação legislativa municipal. Vergonha na cara dos outros é presenciar a desfaçatez do prefeito de Fortaleza, o médico Roberto Cláudio, conduzindo uma campanha de combate ao “mosquito” quando nada fez de saneamento básico na cidade. Vergonha na cara dos outros é constatar que a verba destinada aos professores poderá ser utilizada para outros fins, que não a qualificação e melhoria salarial e de trabalho da categoria.

Atenção Ministério Público! Faz-se necessário um olhar proativo e favorável aos professores e demais servidores públicos que estão a mercê dos atuais gestores, que falaciosamente, se negam a cumprir a Lei do Piso e Carreira Salarial dos Professores. Não entendo a razão de tanto desrespeito aos Professores Públicos numa sociedade que se diz democrática e reconhecedora dos valores desta forte e valorosa categoria.

Onde está o Governo Federal que não se faz presente neste momento em que os prefeitos dizem que a crise não permite pagar os 11.33% do “Piso” autorizado pelo próprio MEC? É bem verdade que o Ministro Aloizio Mercadante já enviou repasse referente aos 11.33% além de falar que qualquer prefeitura, se dizendo sem condições da efetuar pagamento do Piso dos Professores, basta abrir sua “caixa preta” e, se realmente existir deficit, o MEC complementará recursos.

Desafio todos os senhores gestores municipais do Ceará, que se negam a pagar aos professores e que incitam a categoria à atitude extrema de paralisação, algo por demais desgastante para os profissionais e de perdas irreparáveis para os alunos e a sociedade. O diálogo deveria ser a priori a práxis de quem se propõe gerir o capital.

Nenhum comentário:

Postar um comentário