segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Pelos Direitos de Ir às Ruas, Mais Democracia!


Hoje cheguei à triste conclusão que a Educação não está fazendo o dever de casa e não estou falando de resultados rankingianos apresentados nas mídias. Todavia, me reporto ao comportamento de pessoas que ignoram a História como conhecimento humano e vão às ruas feito “porra louca” pedir “Intervenção Militar”. Será que tais entes não aprenderam, de fato, a recente História Política do Brasil e seu terrível e intolerante ato institucional nº 5?

O que leva o ser humano, em pleno uso do bom senso, exigir o retorno de um traumático momento político que retrocedeu nosso país por vinte e poucos anos na História sem direitos de organização partidária sem a devida permissão militar? Será que tais pessoas e aqui afirmo, categoricamente, seu total direito de reivindicar ideologicamente suas posições políticas no campo democrático, mas aí solicitar uma coisa, que desconfio pela minha vivência que “eles(as)”, nem saibam o que de fato representa e, visceralmente, berram por intervenção militar no país.

Mostar-se rebelde é negar posturas do Status quo vigente e querer transformá-lo através da lide implantada cotidianamente na sociedade, minorando as graves situações existentes no gerir da República. Pedir intervenção militar, é no mínimo, pedir que sejam cerceados seus direitos políticos, suas reivindicações e organizações políticas, direitos de ir às ruas protestar etc & tal. Você(s) tem consciência da gravidade que ora solicitam ou agem apenas por vísceras gritantes ouvidas num pequeno grupo de pessoas interessadas no fortalecimento de direitos privados de certas categorias, buscam ser diferentes sem medir as consequências?

Que as aulas de História do Brasil pós 1964, para ser mais preciso, a partir de primeiro de abril de 1964. O golpe militar aconteceu verdadeiramente no primeiro de abril, mas como ficava difícil de explicar, os militares oficializaram 31 de março como sendo a data oficial do golpe, onde somente a voz militar poderia ser ouvida e as roucas vozes dissonante das ruas perseguidas, torturadas e por fim algumas desaparecidas sem rastros, que até hoje os familiares não tiveram se quer o direito de sepultá-las, talvez por isso que muitos dos conservadores deputados não respeitam a Comissão da Verdade instalada no Congrgesso Nacional para apurar os crimes cometidos por tal regime.

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