Hoje
cheguei à triste conclusão que a Educação não está fazendo o
dever de casa e não estou falando de resultados rankingianos
apresentados nas mídias. Todavia, me reporto ao comportamento de
pessoas que ignoram a História como conhecimento humano e vão às
ruas feito “porra louca” pedir “Intervenção Militar”. Será
que tais entes não aprenderam, de fato, a recente História Política
do Brasil e seu terrível e intolerante ato institucional nº 5?
O
que leva o ser humano, em pleno uso do bom senso, exigir o retorno de
um traumático momento político que retrocedeu nosso país por vinte
e poucos anos na História sem direitos de organização partidária
sem a devida permissão militar? Será que tais pessoas e aqui
afirmo, categoricamente, seu total direito de reivindicar
ideologicamente suas posições políticas no campo democrático, mas
aí solicitar uma coisa, que desconfio pela minha vivência que
“eles(as)”, nem saibam o que de fato representa e, visceralmente,
berram por intervenção militar no país.
Mostar-se
rebelde é negar posturas do Status quo vigente e querer
transformá-lo através da lide implantada cotidianamente na
sociedade, minorando as graves situações existentes no gerir da
República. Pedir intervenção militar, é no mínimo, pedir que
sejam cerceados seus direitos políticos, suas reivindicações e
organizações políticas, direitos de ir às ruas protestar etc &
tal. Você(s) tem consciência da gravidade que ora solicitam ou agem
apenas por vísceras gritantes ouvidas num pequeno grupo de pessoas
interessadas no fortalecimento de direitos privados de certas
categorias, buscam ser diferentes sem medir as consequências?
Que
as aulas de História do Brasil pós 1964, para ser mais preciso, a
partir de primeiro de abril de 1964. O golpe militar aconteceu
verdadeiramente no primeiro de abril, mas como ficava difícil de
explicar, os militares oficializaram 31 de março como sendo a data
oficial do golpe, onde somente a voz militar poderia ser ouvida e as
roucas vozes dissonante das ruas perseguidas, torturadas e por fim
algumas desaparecidas sem rastros, que até hoje os familiares não
tiveram se quer o direito de sepultá-las, talvez por isso que muitos
dos conservadores deputados não respeitam a Comissão da Verdade
instalada no Congrgesso Nacional para apurar os crimes cometidos por
tal regime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário