Observando
a desfaçatez fisiológica de muitos “Caras Pálidas” que compõem
o Congresso Nacional, pude constatar que metade dos que alí estão
não tem em si, sequer, uma ideologia determinada, podendo ser guiada
para qualquer lado que apresentar benesses e notoriedade.
Aproveitando
um argumento falacioso de que o país foi divido nas últimas
eleições presidenciais, onde a presidenta reeleita se encontra
fragilizada por conta dos resultados e sua base de sustentação, que
de base, nada tem, e muito menos de sustentação, alguns dos pseudos
representantes que não lograram êxito nas urnas, juntamente com o
baixo clero, pressionam de forma descarada seguindo o deputado
carioca, Eduardo Cunha (PMDB), que tenta a todo custo romper um
acordo partidário e tornar-se presidente da Câmara Federal.
Eduardo
Cunha não tem gabarito para se tornar presidente do Legislativo
Maior e o Partido dos Trabalhadores precisa ter bastante habilidade
política para descartar toda e qualquer possibilidade deste senhor
presidir a Câmara Federal. Cunha, além de ser PMDBista, não esteve
aliado aos anseios da classe trabalhadora e, quase sempre, tenta
mostrar suas afiadas unhas contra o poder executivo que, neste
momento, precisa ser determinado no sentido de derrotá-lo de suas
pretensões e jogá-lo no ostracismo do fisiologismo que ocupa o
Congresso Nacional na defesa de interesses privados.
Muitos
Deputados Federais tem se mostrado merecedor do título de
“picareta”, mencionado pelo o presidente Lula, e ao meu ver
ainda não diminuiu o número dos trezentos que ali habitam. É
preciso ter cuidado para não ficar refém de politiqueiros
inescrupulosos sem compreensão social e ceder às pressões do
corporativismo fisiologístico. Consciente de que o reacionarismo ali
se faz presente e os interesses privados parecem ter muito mais
espaços que as políticas públicas Republicanas.
O
Governo Federal precisa, urgentemente, tomar as rédeas das
articulações e anseios sociais e, definitivamente se aproximar
daqueles Deputados declarados favoráveis às políticas públicas
que minoram as agruras dos menos favorecidos e formatar alianças
populares, incluindo o povo, ao denunciar os interesses privados e
anti-populares. É preciso romper com a política do “toma lá da
cá” para mudar as feições governamentais e responder
proativamente aos anseios mudancistas expresso nas ruas e nas urnas
no último dia 26 de outubro.
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