terça-feira, 11 de novembro de 2014

Novo Governo, Novas Feições


Observando a desfaçatez fisiológica de muitos “Caras Pálidas” que compõem o Congresso Nacional, pude constatar que metade dos que alí estão não tem em si, sequer, uma ideologia determinada, podendo ser guiada para qualquer lado que apresentar benesses e notoriedade.

Aproveitando um argumento falacioso de que o país foi divido nas últimas eleições presidenciais, onde a presidenta reeleita se encontra fragilizada por conta dos resultados e sua base de sustentação, que de base, nada tem, e muito menos de sustentação, alguns dos pseudos representantes que não lograram êxito nas urnas, juntamente com o baixo clero, pressionam de forma descarada seguindo o deputado carioca, Eduardo Cunha (PMDB), que tenta a todo custo romper um acordo partidário e tornar-se presidente da Câmara Federal.

Eduardo Cunha não tem gabarito para se tornar presidente do Legislativo Maior e o Partido dos Trabalhadores precisa ter bastante habilidade política para descartar toda e qualquer possibilidade deste senhor presidir a Câmara Federal. Cunha, além de ser PMDBista, não esteve aliado aos anseios da classe trabalhadora e, quase sempre, tenta mostrar suas afiadas unhas contra o poder executivo que, neste momento, precisa ser determinado no sentido de derrotá-lo de suas pretensões e jogá-lo no ostracismo do fisiologismo que ocupa o Congresso Nacional na defesa de interesses privados.

Muitos Deputados Federais tem se mostrado merecedor do título de “picareta”, mencionado pelo o presidente Lula, e ao meu ver ainda não diminuiu o número dos trezentos que ali habitam. É preciso ter cuidado para não ficar refém de politiqueiros inescrupulosos sem compreensão social e ceder às pressões do corporativismo fisiologístico. Consciente de que o reacionarismo ali se faz presente e os interesses privados parecem ter muito mais espaços que as políticas públicas Republicanas.

O Governo Federal precisa, urgentemente, tomar as rédeas das articulações e anseios sociais e, definitivamente se aproximar daqueles Deputados declarados favoráveis às políticas públicas que minoram as agruras dos menos favorecidos e formatar alianças populares, incluindo o povo, ao denunciar os interesses privados e anti-populares. É preciso romper com a política do “toma lá da cá” para mudar as feições governamentais e responder proativamente aos anseios mudancistas expresso nas ruas e nas urnas no último dia 26 de outubro.

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