segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Eleições Sem Partidos, Será o Fim das Ideologias?


O Processo eleitoral de 2014 “decreta” o fim programático dos partidos políticos no Brasil? Podemos observar que a ex-senadora Marina Silva não conseguindo montar sua rede migra para o PSB mesmo sem identificação programática e ideológica. Recentemente o governador do Ceará que nunca se afeiçoou à sigla partidária disse literalmente a um eleitor, descontente com certa agremiação partidária, que votava era em gente e nunca em partido.

Também com algumas agremiações de ocasião, tantas siglas de aluguel sem ideologia programática, postas no tapete eleitoral para acolher os descontentes sem perder o mandato, segue o tal PROS e Solidariedade.

Será que a tendência mudará as práticas eleitorais e ganhará força a ideia do senador Cristovam Buarque, da rede de candidaturas avulsas? Sem partidos fortes segue apenas nomes que na maioria das vezes não traduzem as aspirações populares e até mesmo as ditas agremiações de esquerda, que defendem luta permanente, vivem a fragilidade partidária, uma vez que em alguns locais existem nestas eleições coligações com a direita reacionária desprovidas da ideologia popular.

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