O
Processo eleitoral de 2014 “decreta” o fim programático dos
partidos políticos no Brasil? Podemos observar que a ex-senadora
Marina Silva não conseguindo montar sua rede migra para o PSB mesmo
sem identificação programática e ideológica. Recentemente o
governador do Ceará que nunca se afeiçoou à sigla partidária
disse literalmente a um eleitor, descontente com certa agremiação
partidária, que votava era em gente e nunca em partido.
Também
com algumas agremiações de ocasião, tantas siglas de aluguel sem
ideologia programática, postas no tapete eleitoral para acolher os
descontentes sem perder o mandato, segue o tal PROS e Solidariedade.
Será
que a tendência mudará as práticas eleitorais e ganhará força a
ideia do senador Cristovam Buarque, da rede de candidaturas avulsas?
Sem partidos fortes segue apenas nomes que na maioria das vezes não
traduzem as aspirações populares e até mesmo as ditas agremiações
de esquerda, que defendem luta permanente, vivem a fragilidade
partidária, uma vez que em alguns locais existem nestas eleições
coligações com a direita reacionária desprovidas da ideologia
popular.
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