Às
vezes a Justiça Eleitoral nos surpreende de forma imediatista e sem
a sua morosidade habitual. É Delicado ler nas mídias sociais que a
Vereadora Bá (PTC) foi cassada por compra de votos. Mas somente ela?
Fico
aqui na minha vã ignorância pensando onde estão os outros
compradores de votos que não tiveram o mesmo tratamento da Justiça. Na
maioria das vezes as candidaturas proporcionais são ligadas à
candidatura majoritária e não apenas a Vereadora Bá teve seu
cadidato à prefeito que levou vantagem sobre os votos comprados da
senhora vereadora. As candidaturas majoritárias “distribuem
vantagens” para seus apoiadores?
Dizem
que a Justiça é cega, mas neste caso parece ter enxergado o
fenótipo periférico da vereadora. Parece até que a sociedade
Brasil se mostra machista por natureza diante de tais situações
complexas e reais.
Entenda:
além de mulher, é negra e de origem humilde da periferia
fortalezense. Fica muito fácil descartar alguém que de repente
adentra o clube do poder capital da vereança e como a grande
maioria, usa dos mesmos expedientes para se manter na crista da onda
dos “iluminados representantes” que desfila livremente no
tabuleiro do poder legislativo local.
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