sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Decadência no Pensar Legislativo


Alguns dos novos habitantes do Poder Legislativo cearense parecem não saber o que significa legislar e ficam ocupando a tribuna da casa para demonstrar sua real ignorância parlamentar.

Deveria ser exigido com obrigatoriedade, aos pretendentes do poder Legislativo, nas três esferas, ter profundos conhecimentos teóricos de política, história e filosofia; além da vivência das lides dialéticas do cotidiano.

3 comentários:

  1. Haverá controvérsia,.,se for dado como exemplo o FHC. com tal conhecimento ele conta. Mas seu modo de aplicação...Já vimos. Acho que a raiz de nossa deficiência política encontra se mais no desconhecimento do programa partidário e no descompromisso da maioria dos políticos com qualquer um. Vota se em indivíduos e indivíduos defendem programas pessoais de vida e não projetos coletivos.

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    1. Caro Fábio, o senhor FHC apesar de sua intelectualidade reconhecida, não detinha com propriedade as lides dialéticas do cotidiano do povo e sem esta combinação da Práxis e a Teoria, o poder administrativo do capital, atenderá sempre uma determinada parcela da sociedade sem promover o bem comum a todo o povo. No Livro a República, Platão defende que o Estado deveria ser governado pelos filósofos, seres capazes de gerir naturalmente o bem das pessoas, entretanto, alguns intelectuais sem as lides dialéticas cotidianas talvez tenham dificuldades em compreender os anseios e necessidades do povo. Todavia, o povo, instrumentalizado na lide e educação, escolheria melhor seus representantes para que não tenhamos, como mencionei no texto, habitantes do poder Legislativo que são apenas peças decorativas e instrumento da velha política de espertalhões do capital.

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