E
de repente, “quem dera a juventude a vida inteira”, na
revolucionária caminhada de libertação humana das garras de quem
me explora. Desde muito cedo tenho grande simpatia pela história de
vida de São Francisco de Assis, seu zelo pelos animais e votos pelos
mais necessitados, vivendo a humildade em pessoa. Detentor de um
grande carisma, o bispo Bergoglio, torna-se chefe de estado do
Vaticano e PAPA Francisco numa esperança cristã de vida renovada.
No
encontro com os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de
Janeiro, o condutor da paz cristã adentra o solo das terras brasilis
e, humildemente se declara que para ser bem recebido “precisa bater
delicadamente a porta do coração do povo brasileiro”. Mesmo não
trazendo na bagagem “nem ouro nem prata”, o mensageiro da paz,
traz Cristo no coração e, isto já basta. Ao lado da contente
presidenta Dilma Roussef, o Papa Francisco recebeu políticos no
Palácio das Laranjeiras. Políticos estes que enquanto o Papa andava
em carro aberto, tais “representantes”, se blindavam em seus
egoísmos e oportunismos.
O
Papa Francisco em seu discurso durante a “Via Sacra”, em
Copacabana, solicita à Juventude que estenda a mão ao próximo e
assuma responsabilidades solidárias e éticas, que exerça um papel
político na sociedade e, desta forma dá um carácter humano a face
da Igreja Católica.
Na
vanguarda libertária de combate às explorações capitalistas, me
associo às ideias dos grandes mestres que revolucionaram as mentes
juvenis de todo o mundo, como Karl Marx. E sem pieguice cito aqui
Jesus Cristo, ao meu ver um dos grandes revolucionários, que chamou
para si as minorias humanas e socializou o pão minorando a fome
daqueles que ousam sonhar. Sonhar com a fraternidade, com a
solidariedade e construir uma nova realidade social pautada na
liberdade, e em comunhão, conclama os “trabalhadores de todo o
mundo, uni-vos” na construção da igualdade social. E no campo da
adversidade, desfilar numa grande ciranda de amor.
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