A
verborragia do senhor ex-quase deus e atual irmão do governador Cid
Ferreira Gomes (PSB), tem repercutido na mídia local como algo
verdadeiro e inquestionável. Acredito que tal mídia que valoriza a
falta de respeito, certamente não merece credibilidade, entretanto
repercute no seio e na mente do senso comum. Diante deste contexto
quero me associar aos bravos camaradas que estão contra a feitura
dos viadutos como única forma de mobilidade, e ocupam o Parque
Ecológico do Rio Cocó sem se importar com agressões falaciosas de
que estão sempre contra o progresso. Eu prefiro acreditar que tais
camaradas combativos defendem a vida humana e o planeta, quase
esgotado das ações criminosas do vil metal.
Tal
verborragia argumenta que são uns poucos pequenos burgueses
maconheiros e uns 'doidins' que estão contrários e, que a maioria
da população apoia tamanha devastação ecológica. Parece que o
tal senhor ex … nunca foi jovem e pequeno burguês. Quanto aos
maconheiros, são outras falácias juvenis que viveram as aventuras
libertárias nos anos passados e que a ponte metálica dos anos
oitenta, assim como a grade do Pirata, nos “show” do Geraldo
Azevedo, que cantava fortemente: “apenas apanhei na beira mar, um
baseado pra fumar”. Mesmo estando presente, nunca tive necessidade
de baseado. Com isso quero dizer, que nem todos os que estão
defendendo a natureza são adeptos de tal vício, como acredito que o
senhor ex... também não o seja.
Senhores
gerentes, a relação dialógica com a sociedade organizada é
fundamental para o encontro de alternativas do desenvolvimento. “Não
sou contra o progresso, mas apelo pro bom senso. Um erro não
conserta o outro, isso é o que eu penso”, assim falou o poeta e,
segue meu apelo para que as ponderações sejam mais importantes que
as questões menores de cunho pessoais e que a tolerabilidade
encontre os trilhos do consenso para o desenvolvimento da cidade e o
bem estar social.
Senhor
governador Cid, mostre suas habilidades do saber fazer e encontre o
diálogo argumentativo dos poderes instituídos e os movimentos
sociais organizados, e faça valer a união alternativa que menos
prejuízos trarão para a natureza e, assim a sociedade irá
reconhecer seu poder de dialogar sem imposições gerenciais, mas
construindo a dialética no concreto das manifestações sociais.
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