segunda-feira, 29 de julho de 2013

Em Defesa do Cocó


         A verborragia do senhor ex-quase deus e atual irmão do governador Cid Ferreira Gomes (PSB), tem repercutido na mídia local como algo verdadeiro e inquestionável. Acredito que tal mídia que valoriza a falta de respeito, certamente não merece credibilidade, entretanto repercute no seio e na mente do senso comum. Diante deste contexto quero me associar aos bravos camaradas que estão contra a feitura dos viadutos como única forma de mobilidade, e ocupam o Parque Ecológico do Rio Cocó sem se importar com agressões falaciosas de que estão sempre contra o progresso. Eu prefiro acreditar que tais camaradas combativos defendem a vida humana e o planeta, quase esgotado das ações criminosas do vil metal.

        Tal verborragia argumenta que são uns poucos pequenos burgueses maconheiros e uns 'doidins' que estão contrários e, que a maioria da população apoia tamanha devastação ecológica. Parece que o tal senhor ex … nunca foi jovem e pequeno burguês. Quanto aos maconheiros, são outras falácias juvenis que viveram as aventuras libertárias nos anos passados e que a ponte metálica dos anos oitenta, assim como a grade do Pirata, nos “show” do Geraldo Azevedo, que cantava fortemente: “apenas apanhei na beira mar, um baseado pra fumar”. Mesmo estando presente, nunca tive necessidade de baseado. Com isso quero dizer, que nem todos os que estão defendendo a natureza são adeptos de tal vício, como acredito que o senhor ex... também não o seja.

          Senhores gerentes, a relação dialógica com a sociedade organizada é fundamental para o encontro de alternativas do desenvolvimento. “Não sou contra o progresso, mas apelo pro bom senso. Um erro não conserta o outro, isso é o que eu penso”, assim falou o poeta e, segue meu apelo para que as ponderações sejam mais importantes que as questões menores de cunho pessoais e que a tolerabilidade encontre os trilhos do consenso para o desenvolvimento da cidade e o bem estar social.

       Senhor governador Cid, mostre suas habilidades do saber fazer e encontre o diálogo argumentativo dos poderes instituídos e os movimentos sociais organizados, e faça valer a união alternativa que menos prejuízos trarão para a natureza e, assim a sociedade irá reconhecer seu poder de dialogar sem imposições gerenciais, mas construindo a dialética no concreto das manifestações sociais.

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