quarta-feira, 3 de julho de 2013

Inquietudes


          O mundo das desigualdades emplacam cotidianamente, mesmo que de forma velada, a insensibilidade nas mentes humanas. E tal ação produz em mim uma profunda inquietação.

        Será que não podemos transformar nossas angústias em quimeras? Por que as estruturas do poder do capital tendem a determinar em nós suas ideologias? Mesmo impotente diante das amarras do poder, tento não determinar ou deixar ser determinado. Todavia é quase impossível defender o óbvio num cenário concentrado do senso comum, que traz arraigado em si culturalmente uma visão eurocêntrica, dominadora.

        Diante de tais circunstâncias, onde não posso “remar contra a maré”, vivo a invisibilidade social, porém de olho nas vitrines ambulantes das estruturas mumificadas que impedem a inquietude humana.

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