O
mundo das desigualdades emplacam cotidianamente, mesmo que de forma
velada, a insensibilidade nas mentes humanas. E tal ação produz em
mim uma profunda inquietação.
Será
que não podemos transformar nossas angústias em quimeras? Por que
as estruturas do poder do capital tendem a determinar em nós suas
ideologias? Mesmo impotente diante das amarras do poder, tento não
determinar ou deixar ser determinado. Todavia é quase impossível
defender o óbvio num cenário concentrado do senso comum, que traz
arraigado em si culturalmente uma visão eurocêntrica, dominadora.
Diante
de tais circunstâncias, onde não posso “remar contra a maré”,
vivo a invisibilidade social, porém de olho nas vitrines ambulantes
das estruturas mumificadas que impedem a inquietude humana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário