terça-feira, 23 de outubro de 2012

As Normas Necessárias das Comunicações


Busco atentamente compreender os motivos dos meios de comunicação social em não permitirem o marco regulatório. Claro que existem interesses comerciais em jogo e ninguém aceita deixar de lado um exorbitante lucro em detrimento da unificação e engessamento das programações, que hoje não cumprem com as determinações adequadas, pois além de não formar, muitos se utilizam de seus poderes midiáticos para deformar mentes e culturas.
Negar o marco regulatório, se utilizando de argumento falacioso, tal como, regular é censura. Isso é má-fé ou ignorância total sobre as normas necessárias das instituições, não apenas nas comunicações sociais. Nos Estados Unidos em 1946 foi regulado as nomas das comunicações e a regionalização, e as emissoras tiveram que gravar suas programações num mesmo local, isso fortaleceu a cultura e hoje se tem uma mídia positiva, já que vemos apenas exemplos norte-americanos.
Marco regulatório se faz necessário e urgente e, se alguém acha que é censura, precisa saber que a Constituição Brasileira é um marco jurídico e social, portanto necessário.
Somente as concepções estreitas ou oportunistas acreditam que com o marco regulatório o Estado Nação irá ditar tipos de programações. Não defendemos em hipótese alguma uma regulação a la Thomas Hobbes, onde o Estado seria o soberano. Por favor, faz-se necessário entender que tal marco poderia ser a la Jean-Jacques Rousseau, onde o povo decidiria as normas ou até mesmo Antonio Gramsci, onde uma classe exerce o poder sobre outra se utilizando do Estado.
Boa fé e conhecimento para mudar a qualidade das mídias televisivas, onde possamos assistir a debates, seja políticos, culturais, artísticos e que se tenha menos programas desrespeitosos que imprimam a violência na sociedade.
Pela descentralização e, regionalização das programações, para que tenhamos opções de escolha e que a democracia se faça presente fortalecendo assim a cultura popular deste povo acolhedor e de boa fé, sem as falácias dominante da concentração.

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