quarta-feira, 3 de junho de 2015

O PT Precisa Voltar-se para as Lutas dos Trabalhadores


Existe uma “tremenda”, mas velada indisposição de alguns setores da sociedade brasileira em se tratando de uma possível volta do ex-presidente, Luís Inácio Lula da Silva – PT, à luta política eleitoral de 2018.

Para muitos, já é hora de encerrar o ciclo gerencial do Partido dos Trabalhadores – PT que já faz algum tempo está aliado e refém do conservadorismo político brasileiro que agora, não satisfeito com a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff, comanda uma série de votações que implicam num retrocesso político do País, prejudicando diretamente a classe trabalhadora como um todo, numa ação casuística do momento de fragilidade gerencial.

Onde já se viu um Ministro com “maior poder” até que seu gerente que o nomeou? O Congresso Nacional “encurralou” o Governo Central de tal forma que aparentemente não se vislumbra alternativa gerencial de políticas públicas voltadas para as necessidades sociais.

No Congresso do PT foi deliberado uma mensagem ao partido que deve fazer uma autocrítica e que todos unifiquem as falas, apoio geral e irrestrito ao governo Dilma, e evitar críticas ao Joaquim Levy em nome do fortalecimento da sigla, que ao meu ver, sairá fragilizada para o enfrentamento eleitoral de 2018, mesmo com a candidatura Lula.

Até mesmo alguns membros do PSDB que são favoráveis declarados à reeleição, votaram contrários, para por um fim ao comando petista no gerenciamento geral da nação e, somente o PT, parece não entender a armadilha que lentamente lhe foi preparada.

Apoiar imediatamente as lutas reivindicatórias dos trabalhadores já seria um afastamento deste anacrônico conservadorismo reacionário da política e apostar numa imediata reaproximação com os trabalhadores, fazendo valer a luta de todos, mesmo aceitando o jogo do capital nacional e internacional, mas negando as práticas do toma lá dá cá da velha e permanente política nacional.

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