O
poder capital não deveria ser a única alternativa de se fazer
política. Vejo com grande preocupação as articulações de todas
as agremiações alegóricas disfarçadas de partidos políticos, em
se fazerem donos do poder gerencial. Compreendo que o Partido dos
Trabalhadores deveria estar fora desta equivocada trajetória de
poder pelo poder.
As
ditas oposições ao Planalto Central estão restritas ao PSDB, DEM e
PPS, que desempenham com uma tremenda incompetência o papel de
oposição no Brasil. Faz-se necessário aqui ressaltar o bravo PSOL
que desempenha um grande trabalho social no Congresso Nacional.
Estas agremiações devem sim, lutar para conquistar apoio da
sociedade com suas propostas e convicções ideológicas.
Doe-me
compreender como se constroem as bases governistas de poder, sem
nenhuma identificação ideológica e até mesmo com antigos
inimigos, opositores históricos e representantes do fisiologismo
capital conservador e oligárquico.
Neste
conturbado contexto pré-composição eleitoral, a Presidenta Dilma
Rousseff (PT), em sua reforma administrativa não está satisfazendo
a exacerbada ganância do oportunismo. Penso que tal aliança,
deveria ser repensada para imprimir nova fase junto à sociedade
brasileira. Não é possível trazer para si pessoas representantes
de tais agremiações, donas de espaços televisivos, para compor
aliança apenas pelo tempo de exibição na telinha.
A
grande maioria que compõe o PMDB é fisiologista e pretende
continuar barganhando poderes, porque percebe que os outros nomes de
pretensos candidatos não estão bem nas pesquisas de opinião
pública. As demais agremiações que compõem tal aliança, não
representam ideologicamente as necessidades básicas do povo.
Portanto,
“Alguma
coisa está fora da ordem”, assim musicou Caetano. Fora da ordem
ideológica, da Ética e das lutas pela libertação dos oprimidos.
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